"Livro do Desassosego", de Fernando Pessoa

23 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo de Ecce Homo, de F. Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Porque escrevo livros tão bons”; “O Crepúsculo dos Ídolos. Como se filosofa com o martelo”; “Porque sou um destino”. Síntese dos temas tratados na aula anterior: a subversão nietzschiana da autobiografia clássica  (a paródia e o humor – a dimensão satírica e irónica da autobiografia nietzschiana); as estratégias retóricas utilizadas pelo autor: o auto-engrandecimento do Eu e a hiperbolização discursiva. Os propósitos que presidem à escrita autobiográfica: a função rectificativa em “Ecce Homo” e o imperativo de justificação; a distinção entre autobiografia e testemunho; a pergunta identitária em “Ecce Homo” (referência ao capítulo “A Crise do Auto-Conhecimento”, incluído na obra “Ensaio sobre o Homem”, de Ernst Cassirer); análise do capítulo “Porque sou um destino” (a excepcionalidade do sujeito que traça a sua autobiografia). Início do estudo da obra Livro do Desassosego, de Fernando Pessoa (semi-heterónimo B.Soares). Algumas noções básicas sobre a obra em apreço. Visionamento e comentário do documentário “Livro do Desassossego”, da série “Grandes Livros” da RTP.