Continuação do estudo em torno do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (Fernando Pessoa)

3 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

Breve comentário à obra Eu Sou uma Antologia. 136 Autores Fictícios, edição de Jerónimo Pizarro e Patricio Ferrari, Lisboa, Tinta da China, 2013; o contexto epocal do modernismo: a dispersão identitária e a tomada de consciência da multiplicidade do Eu. Cf. doutrina do fingimento poético (“Autopsicografia” e “Isto”, ambos de 1930); a “explosão” da criação heteronímica; “Quem me dirá quem sou?” ou a biografia de um “desconhecido de si mesmo – comentário a dois excertos da obra Octavio Paz (1988), O Desconhecido de Si Mesmo, Lisboa, Vega; comentário sobre um excerto da obra Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação (textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho), Lisboa, Ática, 1966, p. 93 [1915?]; a criação de um mundo plural (comentário de um breve excerto de uma carta endereçada por F. Pessoa a Adolfo Casais Monteiro, no dia 13 de Janeiro de 1935). Estudo detalhado dos seguintes trechos do Livro do Desassossego: trecho 12, 23, 114, 149 e 213 (edição utilizada: Assírio & Alvim, com organização de Richard Zenith).