A literatura que não interfere na linguagem não interfere no mundo I

21 Abril 2021, 17:00 Joana Matos Frias

A partir do postulado de Gonçalo M. Tavares segundo o qual «A literatura que não interfere na linguagem não interfere no mundo» (Roland Barthes e Robert Musil), sistematização dos modos de interferência na linguagem levados a cabo por algumas poéticas desenvolvidas entre os anos 40-60 do século XX, de Eugénio de Andrade a António Ramos Rosa: tendências e tentações metalinguísticas, a linguagem na literatura enquanto resistência aos vários usos hegemónicos das palavras.