«A morte é para os outros»

25 Fevereiro 2021, 17:00 Joana Matos Frias


Posição e posicionamento do conto «A morte é para os outros», de Mário Dionísio, no contexto da evolução da literatura de inclinação neo-realista e no panorama mais alargado da literatura portuguesa contemporânea formada entre a década de 40 e a década de 80 do século XX:

- a importância conciliadora de publicações periódicas como os Cadernos de Poesia e a revista Árvore, nas décadas de 40-50, com destaque para o papel crucial dos seus protagonistas Jorge de Sena e António Ramos Rosa;
- algumas particularidades do Surrealismo português;
- linguagem e experimentação no início dos anos 60: os casos da Poesia 61 e da Poesia Experimental;
- percursos da ficção: os filhos de Álvaro de Campos segundo Eduardo Lourenço.

Leitura e comentário de algumas passagens do conto de Mário Dionísio em confronto com os aspectos assinalados por Eduardo Lourenço à «Nova Literatura» no seu ensaio «Uma literatura desenvolta ou os filhos de Álvaro de Campos».