Da aparência à aparição

14 Abril 2021, 15:30 Joana Matos Frias

Continuação da aula anterior, a partir do enunciado de António Ramos Rosa "A palavra poética é a palavra pela qual a aparência se torna aparição": leitura e comentário de duas passagens de Aparição, de Vergílio Ferreira (1959), com vista a uma compreensão do entendimento fenomenológico do funcionamento da linguagem na literatura. A poesia como "revolução permanente" segundo Ramos Rosa, enquanto resistência à língua da repressão.


Expansões do motivo da árvore e da vocação metapoética da obra de António Ramos Rosa, a partir da leitura e comentário dos poemas tardios "Cada árvore é um ser para nós" (2002) e "Alguns dizem que eu escrevo de mais" (2001). Breve referência à função operatória da árvore em poéticas contemporâneas como as de Fiama Hasse Pais Brandão ou Ruy Belo.