Prefácios e legitimação

7 Abril 2021, 17:00 Joana Matos Frias

Contextualização de três textos de António Ramos Rosa, Herberto Helder e Jorge de Sena produzidos na passagem dos anos 50 para os anos 60 no âmbito mais alargado dos exercícios auto-legitimatórios da Modernidade. A importância crucial dos prefácios autógrafos e alógrafos a partir do Romantismo, com destaque para as mutações ocorridas nos modos de relacionamento de cada autor com a tradição literária. Breve referência ao ensaio de T. S. Eliot "Tradition and the individual talent", e ao estudo de Silvina Rodrigues Lopes A Legitimação em Literatura.


Esclarecimento de dúvidas sobre a função desempenhada pelo sonho na arte e na literatura surrealistas: a imitação, a imaginação e o sonho enquanto conceitos operatórios distintivos de poéticas clássicas, românticas e surrealistas. Do sonho como motivo tópico-temático da literatura ao sonho como técnica.