Da aparência à aparição
15 Abril 2021, 17:00 • Joana Matos Frias
Continuação da aula anterior, a partir do enunciado de António Ramos Rosa "A palavra poética é a palavra pela qual a aparência se torna aparição": leitura e comentário de duas passagens de
Aparição, de Vergílio Ferreira (1959), com vista a uma compreensão do entendimento fenomenológico do funcionamento da linguagem na literatura. A poesia como "revolução permanente" segundo Ramos Rosa, enquanto resistência à língua da repressão.
Expansões do motivo da árvore e da vocação metapoética da obra de António Ramos Rosa, a partir da leitura e comentário dos poemas tardios "Cada árvore é um ser para nós" (2002) e "Alguns dizem que eu escrevo de mais" (2001). Breve referência à função operatória da árvore em poéticas contemporâneas como as de Fiama Hasse Pais Brandão ou Ruy Belo.