De Don Quijote, de Cervantes, a La ruta de Don Quijote, de Azorín

14 Abril 2021, 14:00 Ângela Fernandes

Continuação da leitura e comentário do romance Don Quijote de la Mancha (Parte I). O prosseguimento das aventuras de D. Quixote com base num sistema de valores contrário às regras sociais dominantes: o roubo da bacia-elmo de Mambrino (I, 21); a aprendizagem de Sancho sobre a lógica de pensamento de D. Quixote e a defesa do “baciyelmo” (I, 44). O episódio da libertação dos galeotes (I, 22) e a diversidade do universo social e literário com que se cruza D. Quixote: o caso de Ginés de Pasamonte e os ecos da heroicidade picaresca. O final das aventuras e o anúncio da “terceira saída” de D. Quixote.

A evolução das interpretações de Don Quijote de la Mancha até ao século XIX, da apreciação da comicidade à valorização de um simbolismo filosófico. Os autores da Generación del 98 e celebração, em 1905, do terceiro centenário da publicação do romance de Cervantes. A revisitação dos caminhos de La Mancha associados a Don Quixote nas crónicas de viagens reunidas em La Ruta de Don Quijote, de Azorín.