O “realismo” machadiano
11 Fevereiro 2019, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A configuração do modo narrativo alternativo das Memórias póstumas.
A diferença existente entre o autorretrato e a autobiografia no discurso narrativo de "Memórias póstumas de Brás Cubas" (segundo a análise do professor Abel Barros Baptista).
O problema da ‘franqueza’ na textualidade da obra.
A subjetividade hipertrofiada do narrador machadiano. As relações do humor machadiano com o experimentalismo narrativo de Sterne.
A importância do leitor e a ironia. A construção ficcional do leitor ideal.
Análise do capítulo LXXIV do romance e análise do significado na obra da figura de D. Plácida.
O cetismo de Machado de Assis a respeito do ufanismo progressista da sociedade carioca do século XIX e a indulgência com a miséria humana.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).
BAPTISTA, Abel Barros (1991): Em nome do apelo do nome (Lisboa: Litoral).