O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida.

20 Fevereiro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida. As fontes do pessimismo de Machado de Assis: Pascal e as ideias da finitude, a morte e o sentido da vida. «A pêndula» e o capítulo do delírio de Brás Cubas.

O retrato da condição moral do protagonista como modelo de ironia a respeito da falta de ética e de escrúpulos da elite escravocrata do Brasil oitocentista.

A caraterização complementar de outros representantes dessa sociedade.

Breve análise do capítulo «O almocreve».

A situação de "Memórias póstumas de Brás Cubas" numa terceira via de reação cáustica contra os paradigmas dos progressismos da altura.

O funcionamento deturpado de determinadas ideologias importadas da Europa num país sem tradição de pensamento teórico e onde prevaleciam muitas da condições coloniais.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).

AA.VV. (2009): Lembrar Machado de Assis. Org. V. Pinheiro Chaves, L. Moreira, S. Cardoso (Lisboa: CLEPUL).