A epifania clariceana
1 Junho 2016, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A renovação linguística da obra clariceana: uma tentativa impressionante de levar a língua literária a domíos literários pouco explorados. A poética do vago, do opaco, do enigma e a leitura crítica dos textos de Clarice Lispector: a tentação analítica do ‘massacrar das entrelinhas’. A experiência caótica do pensar.
A epifania clariceana: o instante existencial de revelação. Um saber imediato arraigado à perceção em estado bruto. Os conceitos de ‘iluminação profana’ (Walter Benjamin) e de ‘estado de graça’ (João Camilo Pena).
Breve análise dos relatos “Amor” e “Devaneio e embriaguez de uma rapariga”.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Clarice Lispector: a narração do indizível (Porto Alegre: Artes e Ofícios).
SOUSA, Carlos Mendes de (2000): Clarice Lispector – Figuras da escrita (Braga: Universidade do Minho – Centro de Estudos Humanísticos).