O percurso poético de Manuel Bandeira: a fidelidade à novidade e a pervivência de elementos permanentes na sua poesia
13 Abril 2016, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Uma carreira longa e variada: a poesia manuelina e o espectro da poesia contemporânea brasileira, da origem crepuscular aos experimentos da Poesia Concreta.
Elementos permanentes da poética de Manuel Bandeira: a simplicidade, a negação da verbosidade, a ausência de ênfase.
A tensão entre a influência crepuscular e a pulsão modernista nos primeiros livros de Manuel Bandeira.
A "Poética" antiparnasiana: um certo triunfo da estética modernista. "Libertinagem": o triunfo da estética modernista e a tensão a respeito da melancolia dominante na poesia manuelina anterior.
A composição "Poética": a negação do lirismo tradicional e uma certa caricatura de atitudes da sua poesia anterior.
O culto do poema em tom prosístico, cronístico ou humorístico.
Leitura e comentário do poema "Pneumotórax" de Manuel Bandeira. O modernismo formal e temático do poema: um indício de concessão à poesia-piada. O humor e a ironia: uma nova forma de catarse. A habilidade do poeta na modulação das tonalidades do verso humorístico. O tema do absurdo vital.
Bibliografia:
ARRIGUCCI JR., Davi (1990): Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel Bandeira (São Paulo: Companhia das Letras).
PONTIERO, Giovani (1986): Manuel Bandeira (visão geral de sua obra) (Rio de Janeiro: José Olympio Editora).