A escrita clariceana, o pensamento e a revelação
30 Maio 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Revisão da matéria e esclarecimento de dúvidas.
Os processos de modelagem do ser humano e do animal e a contaminação recíproca. A condição animal do humano e a condição humana do animal: dois alicerces da reflexão clariceana. Breve análise do simbolismo do conto “Uma galinha”.
A renovação linguística da obra clariceana: uma tentativa impressionante de levar a língua literária a domíos literários pouco explorados. A poética do vago, do opaco, do enigma e a leitura crítica dos textos de Clarice Lispector: a tentação analítica do ‘massacrar das entrelinhas’. A experiência caótica do pensar.
A epifania clariceana: o instante existencial de revelação. Um saber imediato arraigado à perceção em estado bruto.A condição feminina na escrita clariceana: as funções limitadas que a sociedade atribui à mulher e a possiblidade/impossibilidade de uma existência profunda, da contemplação da situação humana.A evolução da escrita de Carlos Drummond de Andrade.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Clarice Lispector: a narração do indizível (Porto Alegre: Artes e Ofícios).