Métodos e Práticas em Arqueologia
16 Fevereiro 2017, 14:00 • Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz
Métodos e Práticas em Arqueologia - apresentação do programa
1. A NATUREZA E O ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE ARQUEOLÓGICA
1.1.Quadro Legal e Tutelas. Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos.
1.2. Os Contextos da Acção. As distintas arqueologias, em conjunto ou em confronto? A amplitude do campo temático.
1.3. A construção de projectos de investigação e de valorização; acções de salvaguarda e acções de emergência; acções de valorização: A,B,C,D – recomeçar outra vez.
2. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: ETAPAS PRÉVIAS
2.1. A definição de problemáticas. A constituição da equipa – potencialidades e limites da transdisciplinariedade. Meios logísticos e financeiros.
2.2. Recolha de informação ou o “estado da arte”. Fontes bibliográficas, cartográficas e a WWW (b-on; academia-edu, etc.). A leitura crítica dos dados.
2.3. A construção de projectos: o design da investigação.
3. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA
3.1. Recolha de dados em museus: revisão e/ou estudo de colecções antigas. O “estado da arte.”
Estudos de Avaliação de Impacto, Acções de minimização, estudos prévios, planos directores.
4. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: INTERVENCÕES NO TERRENO (I) - A PROSPECÇÃO ARQUEOLÓGICA -
4.1. Os objectivos da prospecção, a definição de áreas de análise.
4.2. Os dados prévios: análise fotográfica e cartográfica. Dinamismo da paisagem e paleo-ambientes.
4.3. Prospecção integral e por amostra. Critérios de amostragem: sistemática; aleatória e condicionada. Possibilidades e limites da amostra. Métodos de prospecção: tele-detecção, fotografia aérea; prospecção geo-física e geo-magnética; prospecção superficial.
4.4. Construção de fichas de prospecção. A identificação e caracterização de um sítio.
4.5. Os materiais e estruturas de superfície. Recolha, tratamento e interpretação da informação.
4.6. Apresentação de resultados. A utilidade científica e social da informação. As ferramentas de Gestão e Ordenamento do Território. Cartas Arqueológicas.
5. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: INTERVENCÕES NO TERRENO (II) - A ESCAVAÇÃO
5.1. O sítio. A equipa. O método de escavação; método Wheeler - a utilização de banquetes, as possibilidades e limites da leitura diacrónica de um espaço; O método open-area - para uma reconstituição total do passado. Estratigrafia. Estruturas. Artefactos e Ecofactos. Contextos da acção e processos pós-deposicionais.
A escavação de necrópoles. A Arqueologia subaquática.
6. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: INTERVENCÕES NO TERRENO (III) - REGISTAR A INFORMAÇÃO
6.1. O caderno de campo, as fichas de registo. As coordenadas de referência, a recolha digital de dados. Plantas e cortes: desenho, fotografia e fotogrametria. A matriz de Harris.
6.2. As amostras para laboratório. Crivagem e flutuação. Laboratórios de campo.
7. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: GERAR E GERIR A INFORMAÇÃO.
7.1.Arqueometrias e Arqueociências – os inquéritos pluridisciplinares (e.g. Análises isotópicas; ADN antigo; Traceologia). 7.2. Das Tecnologias de Informação Geográfica ao campo das Digital Humanities
8. MÉTODOS DA ARQUEOLOGIA: APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
8.1. Elaboração de um relatório, a preparação de artigos ou monografias. Posters e comunicações.
8.2. O estudo de materiais, a síntese da informação. Tipologias e critérios de classificação. 8.3. A gestão/armazenamento da informação: bases de dados; arquivos e depósitos. Inventários, bases de dados e códigos de barras.
COMO CONCLUSÃO
O passado finito – as problemáticas da preservação. O sítio, o museu, os públicos. A missão e a rentabilidade e a responsabilidade social da Arqueologia.
Apresentação - e simulação de pesquisa na base de dados - Endovélico/Portal do Arqueólogo.
Apresentação de outros ambientes de busca de informação - academia.edu; researchgate, na Biblioteca da FLUL - b-on