Sumários
Narrativas de viagem portuguesas na Índia contemporânea
18 Outubro 2019, 16:00 • Santiago Perez Isasi
Nesta sessão foram analisados dois textos de autores portugueses contemporâneos, nos quais se inclui uma viagem à Índia. Trata-se de "Uma viagem à Índia", de Gonçalo M. Tavares, e de "O murmúrio do mundo", de Almeida Faria. Nos dois casos foram analisados tanto elementos genéricos e textuais (a relação com os Lusíadas e com o género épico no primeiro caso; a estrutura polifónica no segundo), como particularmente a visão que ambos autores dão da Índia, sempre tendo em consideração as propostas do "Orientalismo" de Said.
Fernão Mendes Pinto e a "Peregrinação"
15 Outubro 2019, 16:00 • Santiago Perez Isasi
Nesta sessão foram analisados diversos textos, tanto de ficção como de não ficção, de teor autobiográfico, que permetem reconstruir uma tradição anterior na qual se situa a "Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto do ponto de vista retórico, textual e genérico. Alguns destes textos são o "Lazarillo de Tormes" ou a "Verdadera Historia de la conquista de la Nueva España". Foi discutido o carácter ficcional/não ficcional e literário/não literário da obra de Mendes Pinto, dando especial importância àqueles rasgos que permitem ao leitor diferenciar (se é que isto é possível) um campo do outro.
Os portugueses na Ásia (1): das crónicas aos Lusiadas
11 Outubro 2019, 16:00 • Santiago Perez Isasi
Esta sessão, a primeira do bloco dedicado à chegada dos portugueses à Ásia, esteve destinada à análise paralela de dois textos que relatam o mesmo episódio das viagens de Vasco de Gama: a crónica de Castanheda, e os
Lusíadas. O intuito desta análise paralela é observar a forma como uma mesma matéria, potencialmente pertencente à narrativa de viagens, é tratada de formas diferentes por dois autores em dois géneros diversos, com as suas características próprias.
Filme: También la lluvia, de Iciar Bollaín
8 Outubro 2019, 16:00 • Santiago Perez Isasi
O encontro com o Outro: América (2)
4 Outubro 2019, 16:00 • Santiago Perez Isasi
Nesta sessão foi lido e comentado um excerto da carta de relação da conquista do México de Hernán Cortés, para observar, em primeiro lugar, as semelhanças com a carta de Cristóvão Colombo, e também o processo de criação do mito do canibal que, tal como o mito do bom selvagem, serve para justificar a colonização, cristanização e até a eliminação dos nativos.