Interações/Relações Transculturais – Portugueses/Portugal – Ásia Oriental

28 Fevereiro 2019, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 10

28-02-2019    

                      

Relações transculturais eurasiáticas indiretas da mais longa duração a partir, pelo menos, do século II a.C./século I (Gregos, Romanos, Islão) e relações diretas: a revolução transoceânica dos séculos XV-XVI. Os efeitos socioculturais das relações diretas.

O sub-campo próprio de interação e o Mar como proximidade dos distanciamentos. Os portugueses, outros Europeus, e a atração asiática na Expansão Europeia. Casos concretos transculturais de circulação/transferências, hibridismos, consumismos e mediatização. Mapas, espingardas, línguas, populações, porcelanas, livros, tabaco, pimentas, sedas, milho, mandioca, etc. Globalização dos litorais urbanos e marítimos e monetarização da vida/economia (ouro de África e do Brasil, prata japonesa e americana). A Ásia no Atlântico Europeu, Americano, Africano (séculos XVI e XVII).

O sub-campo de interação dos portugueses na Ásia Oriental. O papel dos “Asiatizados” e das misturas/Casados. O papel da dimensão privada, semi-oficial, privada-informal.

As rotas, redes, produtos do comércio internacional intra-asiático. Os Portugueses como parceiro/intermediário fiável e lucrativo para financeiros e mercadores da Ásia Oriental. O grande comércio triangular de especiarias, plantas tintureiras e exóticos (mundos Malaio, Indonésio, Tailandês), sedas, porcelanas, mobiliário, etc. (China) prata, cobre, papel, etc. (Japão) e o intermediário Português. Lucrar nos mares da Ásia Oriental para investir nos mercados europeus de produtos asiáticos.

Ritmos de transculturalidade portuguesa na Ásia Oriental (de Malaca/1509 a Macau/1640) e o crescimento do “made in China” (também Japão e India) em Lisboa, Sevilha, Madrid, Roma, Antuérpia. O eixo Macau, Cantão, Malaca, Nagasáqui, Manila e os efeitos nos mundos do Atlântico.