“CLÁSSICO”: PROBLEMAS DE DEFINIÇÃO.
21 Setembro 2021, 17:00 • Rodrigo Furtado
1. A fundação das Faculdades de Letras em Portugal: o 1.º grupo – Filologia Clássica.
2. Clássico: significado?
2.1 Gell. Noctes Atticae 19.8.15 ‘id est classicus adsiduusque aliquis scriptor, non proletarius’.
2.2 A licenciatura em Estudos Clássicos: o que se estuda? Porque se estuda?
2.3 Tempo: períodos e os seus problemas.
2.4 Línguas. Problemas de língua.
2.5 Espaços. Problemas de espaço.
2.6 Clássico e a o desenvolvimento máximo do génio humano: Winckelmann (1717-1768); Edward Gibbon e a Decadência do Império Romano.
2.7 Características não uniformes: simplicidade; harmonia; proporção; equilíbrio; contenção; grandeza; plesurability; racionalidade; antiguidade; exemplariedade; intemporalidade; eternidade.
2.8 Base da cultura europeia/cultura ocidental/cultura.
3. Breve história dos Estudos Clássicos:
3.1 Renascimento: Classicus vs. proletarius. Inclusão vs. exclusão.
3.2 Clássicos e educação: os studia humaniora; os studia humanitatis; humanitas; humanus; litterae humaniores; barbarus; ‘highest-class culture’. Problemas de ‘gate-keeping’.
3.3 A Klassische Altertumswissenschaft e a Filologia Clássica como disciplina universitária;
4. Clássico como ideologia.
4.1 Para uma definição de ideologia: “um sistema (possuindo uma lógica e rigor próprios) de representações (imagens, mitos, ideias ou conceitos segundo os casos) dotado de uma existência e de uma função histórica no interior de uma dada sociedade” (L. Althuser)
4.2 It’s a ‘Dead White European Male' sort of subject that has far too and often acted as a convenient alibi for a whole range of cultural political sins, from imperialism and Eurocentrism to social snobbery and the most mind-numbing form of pedagogy (M. Beard)
5. O que fazer?