Primeiras Sociedades Camponesas na Península Ibérica

16 Fevereiro 2017, 12:00 Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz

 Primeiras Sociedades Camponesas na Península Ibérica - apresentação do programa

FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA – DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA  LICENCIATURA EM ARQUEOLOGIA - ANO LECTIVO 2016/2017

PROGRAMA - PRIMEIRAS SOCIEDADES CAMPONESAS NA PENÍNSULA IBÉRICA MARIANA DINIZ

 PROGRAMA

 1. Enquadramento Espacial e cronológico

O Tempo e o Espaço das Primeiras Sociedades Camponesas, na Península Ibérica. O Tempo - 14C, AMS; análises bayesianas. Definição de problemáticas e metodologias de análise. As alterações do pós-glaciar e as reconstituições dos paleo-ambientes.

 2. Mesolítico

Caçadores-recolectores do pós-glaciar: caracterização crono-cultural. Principais características das comunidades epipaleolíticas e mesolíticas no espaço peninsular. A fachada atlântica, o litoral mediterrâneo, as terras do Interior.

No Extremo Ocidente: os concheiros do vale do Tejo, do Sado e da Costa Sudoeste. Modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles. Práticas funerárias e territórios sociais. Artefactos, Ecofactos e Dietas – uma análise combinada da informação. Perspectivas de Investigação.

 3. Neolitização da Peninsula Ibérica

Modelos para a neolitização do espaço peninsular: o debate entre difusionistas e indigenistas. O “fenómeno cardial”: significado crono-cultural do conceito. As ocupações pré-cardiais e os movimentos no Mediterrâneo ocidental. Os dados arqueológicos da questão. Cronologias e Estratigrafias: sítios paradigmáticos e sítios problemáticos. A fachada mediterrânea e o vale do Ebro; a Ocidente do Estreito de Gibraltar; as terras do Interior, a Cordilheira Cantábrica.

Modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles. Artefactos e Ecofactos. Os movimentos de grupos - os dados do estrôncio, os dados do ADN. Perspectivas de Investigação.

 4. Neolítico antigo e Neolítico médio

No extremo ocidente da Península: os sítios do Neolítico antigo e do Neolítico médio. Condicionalismos tafonómicos. Cronologia, modelos de implantação, estratégias económicas e cenários sociais. Sítios de habitat e necrópoles. Artefactos e Ecofactos. Perspectivas de Investigação.

 5. Megalitismo

Uma ruptura simbólica: o fenómeno megalítico no espaço peninsular. Menires, cromeleques e territórios simbólicos. As arquitecturas, os artefactos e os ritos funerários na fachada atlântica da Península Ibérica. Antas, grutas naturais, grutas artificiais e tholoi, significados culturais e cronológicos do polimorfismo arquitectónico e ritual. Perspectivas de Investigação. A arte do Pós-glaciar, continuidades e rupturas nos territórios simbólicos das comunidades neolíticas e calcolíticas.

6. Neolítico Final/Calcolítico

A transição do 4º para o 3º milénio no Sul Peninsular: uma nova revolução agrícola e a definição de novas coordenadas sociais. Estratégias de povoamento: povoados de fossos e povoados com muralhas: modelos de hierarquização do território. Produção, tecnologias e culturais materiais das primeiras sociedades agro-metalúrgicas. O “fenómeno campaniforme”: significado crono-cultural do conceito. Perspectivas de Investigação 


Distribuição de temas/sítios arqueológicos para construção de Relatório, em Grupo