Destruir, transformar e reconstruir para manter: um século alucinante (235-337).
24 Fevereiro 2022, 09:30 • Rodrigo Furtado
I. O que marca a ‘crise do século III’?
1. As ameaças externas:
1.1 Os Abássidas: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia, à Arménia e os raides pela Síria.
1.2 A pressão germânica no Reno-Danúbio: Francos, Alamanos, Hérulos, Godos. A incapacidade da resposta romana.
2. O problema sucessório.
2.1 Como? Quem sanciona? Quem pode ser escolhido? Onde?
2.2 26 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado; 16 nomeados pelos soldados; 5 pelo senado; 5 co-imperadores.
II. Diocleciano (244-311)
1. A preeminência ideológica do imperador: a vitória da ideologia monárquica de raiz oriental.
1.1 A sacralização da figura imperial em vida: Iouius; Herculius;
1.2 A criação de uma etiqueta de distanciamento de matriz oriental. A influência persa.
- a púrpura e o diadema; a distância protocolar (e.g. entradas nas cidades); o cerimonial de corte.
1.3 O afastamento de Roma.
2. O sistema da tetrarquia.
2.1 Dois Augustos e dois Césares: Diocleciano e Maximiano; Galério e Constâncio.
2.2 Os novos centros: Nicomédia-Antioquia-Tessalónica; Milão-Trier.
2.3 A primeira vista de Diocleciano a Roma: os uicennalia de 303. Significado ideológico: o que é o império?
III. Constantino (272-337)
1. A abdicação de Diocleciano e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.
1.1 Novos Augustos: Constâncio I (Ocidente) e Galério (Oriente); novos Césares: Severo e Maximino Daia.
1.2 A rápida morte de Constâncio (306): espoleta-se a crise – as revoltas de Constantino e de Maxêncio.
1.3 Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia.
1.4 Em 312: Licínio é Augusto no Oriente; a aliança com Constantino e a eliminação de Maxêncio na batalha da ponte Mílvia (312) e de Maximino Daia na batalha de Tziralo (313).
2. O problema da conversão de Constantino.
2.1 O sonho da véspera da ponte Mílvia: o . A visão: Ἐν τούτῳ νίκα/in hoc signo uinces.