Religião e ritual. Aprendizagem e transmissão. A abordagem cognitiva e os seus limites. Representações eurocêntricas das religiões africanas: método de análise das fontes escritas

1 Março 2016, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Relações entre homens e seres sobre-humanos enquanto “comunhão”; enquanto “manipulação”: explicação, previsão, controlo. Conceitos e perspectivas de abordagem do ritual.

Entre “relego” e “religo”: a importância da aprendizagem e da transmissão da religião. A abordagem cognitiva da religião e os seus limites. Comentário a um texto de David Berliner e Ramon Sarró.

 

Ver Horton e Berliner/Sarró, antologia, 1º caderno


Representações eurocêntricas das religiões africanas: método de análise das fontes escritas

Simplificação e/ou deformação das religiões africanas nas representações europeias: “feitiçaria”, “feiticismo”, “feitiço”, “ídolo-idolatria”, Muçulmano /”Maometano", "Judeus" e Judeus. Abordagem a partir de um exercício de descodificação de uma fonte europeia privilegiada para o estudo das religiões africanas: abordagem prévia sobre a identidade do autor, o contexto da produção da sua descrição; início da análise de excertos da "Descrição" de Valentim Fernandes (1507) sobre as religiões do Jolof e espaços mandé (equivalentes, parcialmente, aos actuais Senegal e Gâmbia) — primeiros parágrafos seleccionados —, bem como da Serra Leoa.

Ver antologia, 1º caderno, Valentim Fernandes

Sobre as representações europeias na Descrição de Valentim Fernandes e noutras fontes relativas à África Ocidental, ver as referências no final da lista de fontes sugeridas para a realização de trabalhos (em particular J. S. Horta, A Representação do Africano na Literatura de Viagens, do Senegal à Serra Leoa).