Sumários
Acheulense na Península Ibérica
8 Fevereiro 2024, 12:30 • Cleia Detry
Aula dada por Alexandre Varanda.
Caracterização do Acheulense, enquadramento cronológico e origem
do Acheulense em África. Expansão deste tecno-complexo para a Europa.
Sítios mais antigos do Acheulense na Península Ibérica.
Desenvolvimento do Acheulense em Portugal. Caracterização tecno-tipológica e cronológica
dos sítios do Acheulense em Portugal.
Fauna do Quaternário
6 Fevereiro 2024, 12:30 • Cleia Detry
Faunas presentes no Plistocénico Médio e Paleolítico
inferior. Nomeadamente a presença do tigre dentes-de-sabre, hipopótamo e
elefante nos períodos interglaciares, ou seja, durante os períodos mais
quentes.
Caracterização da fauna do Plistocénico Superior que incluiu
o Paleolítico Médio e Superior, durante com o início do último período glaciar,
ou seja, com espécies de clima mais frio.
Descrição das espécies de grandes carnívoros e herbívoros
que terão resistido até ao final do Plistocénico como as hienas, leão das
cavernas, panteras e gamo, mas que desapareceram
Fauna e Flora do Quaternário
1 Fevereiro 2024, 12:30 • Cleia Detry
Contexto ambiental do Plistocénico.
Variação do nível médio das águas e consequências
geográficas e ambientais.
Avanços e recuos dos vários biomas durante as várias fases
das glaciações e interglaciações. Descrição dos ambientes vegetacionais típicos
de climas mais frios e de altitude como a tundra, taiga ou floresta boreal,
floresta mista e ainda de ambientes mais áridos, como as estepes, ou de clima
temperado como a floresta mediterrânica.
Metodologias de estudo das mudanças ambientais, nomeadamente
do uso dos pólenes para entender a evolução da flora durante o Plistocénico.
Introdução às faunas presentes durante o Plistocénico,
caracterização das faunas de climas mais frios e climas temperados, que foram
alternando na Península Ibérica de acordo com as mudanças climáticas.
Datações e Glaciações
30 Janeiro 2024, 12:30 • Cleia Detry
Diferença entre datação direta e indireta. Significado de
fósseis diretores e a utilização do mesmo conceito aplicado a utensílios
arqueológicos.
Métodos de datação direta mais usados em contextos
paleolíticos da Península Ibérica:
- Paleomagnetismo. Estudo da orientação da polaridade da
terra fixada nas rochas vulcânicas.
- Termoluminescência e Optoluminescência, onde é medida a
energia libertada quanto estimulado com temperatura ou luz, utilizado em grãos
de quartzo.
- Datações baseadas no decaimento radioativo:
Carbono
14 – utilizado para datar restos de animais ou plantas
Séries
de Urânio/Urânio-Tório – data calcites
Potássio-Árgon
– Data sedimentos vulcânicos
Descrição da evolução ambiental dos ciclos de glaciações do
Plistocénico. Evolução das temperaturas e categorização das várias fases
através da nomenclatura do Riss, Wurm, etc e dos Marine Isotopes Stages (MIS).
Eventos de Heinrich e Dansgaard–Oeschger.
Geografia e Geologia da Península Ibérica
25 Janeiro 2024, 12:30 • Cleia Detry
Localização geográfica da Península Ibérica e identificação
de fronteiras políticas e naturais. Os corredores naturais e barreiras a atuarem
sobre circulação de animais e humanos, como as grandes elevações como os Pirenéus
e outras cordilheiras da PI, ou vales como o vale do Ebro, bem como estreito de
Gibraltar.
Breve resumo da formação geológica do Maciço Ibérico, origem
no Paleozóico juntando-se à placa armoricana (França) que com subdução de
placas produziu os Pirenéus. Aparecimento das grandes formações de Calcário de
origem marinha no Jurássico que incluem muitas das grutas com ocupações humanas
mais antigas como é o caso do Almonda, Atapuerca e Gibraltar.
Cronologia Geológica do Quaternário (baseada em eventos
naturais) e cronologia Cultural (baseada em eventos humanos), com as divisões
do Paleolítico e principais divisões do tecno complexos de indústria lítica de
interesse para a cadeira.