Sumários

Balanço dos Projectos de trabalho de Seminário dos Estudantes

27 Setembro 2023, 15:30 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião


Balanço dos Projectos de trabalho de Seminário dos Estudantes:

Inventário temático, comentários e inquirição de eventuais dificuldades e constrangimentos.

Não houve aula Consulta de Medicina no Trabalho)

27 Setembro 2023, 12:30 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião


Vimos por este meio, relembrar V. Exa. tem agendado o seu exame de saúde no âmbito da Medicina do Trabalho, no dia 27-09-2023 , pelas 12:00 , no Centro Médico do Estádio Universitário da Universidade de Lisboa (Av. Prof. Egas Moniz 1060-190 Lisboa), nas salas 95 e 96, 1º piso .

Observações:

  • Recordamos a V. Exa. de que, nos termos da alínea d) do art. 17.º, da Lei n.º 102/2009, atualizada pela Lei 3/2014, é obrigação dos trabalhadores cooperar ativamente para a melhoria do sistema de segurança e saúde do trabalho, nomeadamente, através da comparência às consultas e aos exames determinados pelo médico do trabalho.

Não houve aula, por estar o docente ausente em um Encontro Científico

20 Setembro 2023, 15:30 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião


Não houve aula, por estar o docente ausente em um Encontro Científico

Não houve aula, por estar o docente ausente em um Encontro Científico

20 Setembro 2023, 12:30 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião


Não houve aula, por estar o docente ausente em um Encontro Científico

Exposição de alguns aspectos formais importantes relacionados com os trabalhos

13 Setembro 2023, 15:30 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião


Os trabalhos a desenvolver deverão apresentar de forma correcta o conjunto das fontes utilizadas (Documentação; bibliografia; hipertextos) seguindo a Norma Portuguesa de Citação - (NP 405-1):

https://bist.tecnico.ulisboa.pt/files/sites/37/Referencias-Bibliogr%C3%A1ficas-NP405.pdf

Deve prestar-se particular atenção às práticas correctas, com especial atenção às práticas de plágio, definidas e sancionadas pelo Regulamento Geral de Avaliação da FLUL
https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/1140-2018-114609207
Seguidamente apresentam-se alguns exemplos do que devem ser as melhores práticas na utilização da bibliografia consultada:

PLÁGIO E OUTRAS PRÁTICAS INCORRECTAS

 Transcrição do Artigo 8.º (Fraude na realização de elementos de avaliação)

1. A fraude na realização de elementos de avaliação não é tolerável em meio universitário, implicando a sua prática a anulação automática do elemento de avaliação em causa, sem prejuízo de eventual procedimento disciplinar a que haja lugar.

2. Para os efeitos do presente regulamento, constitui fraude todo o tipo de práticas realizadas pelo aluno que resultem no falseamento do processo de avaliação, designadamente:

a) O plágio, consubstanciado em cópia, não assinalada como tal e/ou com omissão da fonte, por qualquer meio, de conteúdos de autoria de outrem, independentemente do suporte original (ex.: outro elemento de avaliação, obra bibliográfica, comunicação ou artigo, em papel ou formato digital);

b) A apresentação de elementos de avaliação de autoria de outrem, realizados por encomenda;

c) A consulta não autorizada de materiais aquando da realização de elementos de avaliação presenciais;

d) Apresentação de trabalhos já avaliados em outras unidades curriculares.

3. A prática de fraude é considerada especialmente grave a partir do 2.º ano do ciclo de estudos de licenciatura, pelo que a sua ocorrência determina ainda a impossibilidade de conclusão da unidade curricular no ano lectivo a que a prática respeite.

4. A prática de fraude no âmbito do 2.º e 3.º ciclos de estudo determina abertura do competente processo disciplinar e, no caso de envolver a dissertação, a interdição de frequência da FLUL por um período até 5 anos.

 

Algumas notas importantes

1. A inclusão de uma obra na bibliografia, não dispensa a sua citação ao longo do texto, cada vez que se refere informação nela colhida.

2. A citação, para além de correcta, deve ser precisa, definindo com rigor os elementos citados: o número das páginas, dos quadros, das imagens, das notas, etc. Não deve limitar-se à indicação da obra em geral (por ex. Ribeiro, 2005) quando se visam elementos contidos apenas numa parte dela.

3. A prática do plágio não respeita só a livros, mas a toda a propriedade intelectual, qualquer que seja a sua natureza e forma de apresentação.

4. Naturalmente, toda a informação disponibilizada on line deve ser citada com o mesmo rigor, de acordo com regras específicas. A fraude que envolve este recurso encontra-se particularmente difundida, atingindo enormes proporções no meio académico. A experiência tem demonstrado que muitos dos utilizadores da web são pouco criteriosos na escolha das fontes a que recorrem. Os instrumentos geralmente mais fiáveis e rigorosos não são descobertos pela maioria, que se limita, com frequência, aos que aparecem em primeiro lugar nos motores de busca. Em boa parte dos casos os trabalhos baseados nestes recursos não passam de cópias mais ou menos escandalosas de informação elementar, duvidosa ou mesmo errónea.

Ao contrário, parecem ser pouco ou nada usados os grandes repositórios de obras científicas (B-on, Jstor, Muse e muitos outros fornecedores de periódicos e monografias em formato digital). No entanto, a Faculdade de Letras, através do site da Biblioteca, proporciona indicações de grande utilidade para a exploração de um número muito substancial de instrumentos desta natureza.

 

EXEMPLOS PRÁTICOS

 

PLÁGIO E OUTRAS PRÁTICAS INCORRECTAS SIMILARES

FORMA CORRECTA

Relacionar Endovellicus e Silvanus parece colher alguma viabilidade a partir dos dados iconográficos disponíveis. (PLÁGIO: cópia do texto, sem a devida citação)

Como sustenta José Cardim Ribeiro (2005, p. 732) “/.../ relacionar Endovellicus e Silvanus parece /.../ colher alguma viabilidade a partir dos dados iconográficos disponíveis” (toda a reprodução do texto alheio obriga ao uso de aspas)

Partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde a uma interpretatio de Fauno / Silvano. (PLÁGIO: uso de informação alheia, sem a devida citação)

Partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde a uma interpretatio de Fauno / Silvano (Ribeiro, 2005, p. 732-737; 749-750).

Segundo alguns autores, partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde a uma interpretatio de Fauno / Silvano. (Prática incorrecta, uma vez que omite a referência ao autor e à obra de onde se retira a informação que usa)

Segundo José Cardim Ribeiro (2005, p. 732-737; 749-750), partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde uma interpretatio de Fauno / Silvano.

Segundo José Cardim Ribeiro, partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde a uma interpretatio de Fauno / Silvano. (Prática incorrecta, uma vez que não cita a obra de onde se retira a informação)

 

Segundo José Cardim Ribeiro (2005, p. 732-737; 749-750), partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponde uma interpretatio de Fauno / Silvano. Considera-se igualmente que Endovélico é uma divindade essencialmente benfazeja, benemerente, salutífera e, na sua generalidade, protectora dos indivíduos. (Prática incorrecta: a origem da informação deve ser referida em todas as circunstâncias, mesmo que repita, em todo ou em parte, uma citação anterior, mais ou menos próxima).

Segundo José Cardim Ribeiro (2005, p. 732-737; 749-750), partindo da análise da documentação referente a Endovélico, em particular de alguns elementos iconográficos, pode sugerir-se que esta divindade corresponda uma interpretatio de Fauno / Silvano. Considera-se igualmente que Endovélico “é /.../ uma divindade essencialmente benfazeja, benemerente, salutífera” e, na sua generalidade, protectora dos indivíduos (Ribeiro, 2005, p. 749).

 

O TEXTO ORIGINAL QUE SERVE DE EXEMPLO, foi retirado de:

RIBEIRO, José Cardim (2005) - O deus sanctus Endovellicus durante a romanidade, uma interpretatio local de Faunus/Silvanus? In: Acta Palaeohispanica IX = Palaeohispanica. Zaragoza. 5, pp. 721-766

p. 732

"A nossa proposta em relacionar Endovellicus e Silvanus parece, pois, colher alguma viabilidade a partir dos dados iconográficos disponíveis. Mas torna-se necessário legitimá-la —ou, pelo menos, reforçá-la — através de outros indícios, confrontando tudo aquilo que conhecemos do culto de Endovellicus com os vários elementos caracterizantes do culto de Silvanus, e aferindo a sua mútua compatibilidade (cfr. quadro colocado no final do texto). Ensaiemos pois este percurso, alicerçando-nos, quanto aos diversos aspectos do deus itálico, sobretudo na excelente monografia de Peter Dorcey (1992)."

p. 749-750

"Para os seus múltiplos devotos, Endovellicus é agora uma divindade essencialmente benfazeja, benemerente, salutífera — um protector das famílias, das crianças, enfim, de toda a heterogénea sociedade que vive nos territórios circundantes. O seu intrínseco carácter infernal, porém, mantem-se evidente nas práticas oraculares e no tipo de animais sacrificados. Mas a sua personalidade tornara-se já culturalmente mais próxima através de um certo sincretismo com Faunus e Silvanus — e com base neste último se idealiza a sua imagem. Com o devir dos tempos este numen ancestral vem, enfim, a surgir-nos renovado e mesmo sublimado através de uma verdadeira dimensão heroizante e salvífica: sobre os monumentos que lhe são dedicados aparecem agora gravadas palmas, coroas de louros e génios alados portadores de tochas fosforescentes."