A internacionalização da historiografia portuguesa: o caso da história dos descobrimentos e da expansão

12 Fevereiro 2021, 09:30 Ângela Vieira Domingues

A pequena visibilidade da historiografia portuguesa no panorama internacional: uma preocupação de instituições e de investigadores/docentes. As exceções e o interesse internacional por alguns temas da História de Portugal: os descobrimentos e a expansão, o regime salazarista, as transições democráticas pós 25 Abril. A importância dos estudos precursores de Frédéric Mauro e Charles Boxer em relação ao Atlântico Sul e a continuação do interesse pelos descobrimentos e expansão nas obras de africanistas, especialistas no Índia e mundo oriental; brasilianistas. A comparação do Império colonial português com outros impérios coloniais europeus. Os conceitos: império, centro-periferias. Um império colonial da Modernidade: a nível global, transoceânico, pluricontinental, descontínuo. A importância dos oceanos e das rotas marítimas na coesão e nas conexões deste imenso império colonial da Modernidade e a importância determinante dos condicionalismos físicos de navegação dos mares. A importância das redes formais e informais como elemento de coesão e unificação do império colonial português. 

Historiadores: africanistas: Malyn Newitt, John Tornton, Joseph Miller; especialistas na Ásia: Michael Pierson, Anthony Disney, Kirti Chaudhuri, Sanjay Subrahmianiam, Geneviève Bouchon; brasilianistas: Stuartz Schwartz, Dauril Alden, Kenneth Maxwell, Gabriel Paquette, AJR Russell-Wood.
Conceitos: império transoceânico, pluricontinental, descontínuo, relação centro-periferias.