5 Fevereiro 2021, 09:30
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Ângela Vieira Domingues
O desenvolvimento da historiografia dos Descobrimentos e da Expansão portuguesa. O início duma renovação nos anos de 1970: os centros de investigação, as revistas, os estudiosos. As obras monumentais de edição de fontes. As alterações ocorridas depois de 1975: uma alteração ideológica na forma de estudar a HDEP; o surgimento duma nova geração de orientalistas; a internacionalização dos alunos. A criação de cursos de mestrado. Obras gerais e monografias; as lacunas historiográficas; o trabalho de edição de fontes; a importância das traduções com vista à internacionalização do conhecimento histórico sobre Portugal. Os arquivos como laboratórios. A importância da paleografia e da aprendizagem das línguas dos povos contactados por portugueses.
Os anos de 1990 e o incentivo e dinamismo dado por universidades e organismos de investigação, entre eles o Instituto de Investigação Científica Tropical e a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Renovação nos estudos sobre a América Portuguesa em Portugal e no Brasil. A importância dada à interdisciplinaridade, às fontes, ao conhecimento das comunidades indígenas.
Qual o futuro da HDEP? Temas, conhecimento do espaço físico-geográfico, a importância do plano de trabalho, a metodologia. O género biográfico: ex: a coleção sobre os reis de Portugal. Os arquivos europeus relacionados com a presença portuguesa no Mundo.
Revistas: Studia, Boletim da Filmoteca Ultramarina Portuguesa, Boletim da Agência Geral das Colónias, Mare Liberum, Oceanos
Fontes editadas: Monumenta Missionária Africana, Portugaliae Monumenta Cartográfica, Memórias, Projeto Resgate, Projeto Reencontro, Microfilmagem de documentação sobre Moçambique.
Instituições: Agência Geral do Ultramar, Instituto de Investigação Científica Tropical, Instituto Cultural de Macau, Centro de História de Além-Mar, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Estudos do Atlântico, Fundação Oriente, Fundação Jorge Alvares.
Arquivos: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Histórico Ultramarino, Biblioteca Nacional (Lisboa, Madrid, Londres, Paris), Arquivos de Goa, Arquivo de Simancas, Real Academia de História, Arquivo da Sociedade de Jesus (Roma) Arquivos Apostólicos do Vaticano.