Ilíada e Lusíadas

13 Outubro 2020, 10:00 Helena Carvalhão Buescu

1) Final da última sessão : Louise Labbé e Keats: a tradição do soneto italiano e inglês: estrutura formal e composição semântica. O amor erótico (sua expressão no Renascimento); a fusão entre amor e escrita: o Poeta romântico.


2) Apresentação oral da estudante Teresa Líbano Monteiro.
  Os  Lusíadas: I, 1-3; VII, 78-87; X, 146-156. As reflexões metapoéticas e a inscrição do Poeta no poema. A fama; a emulação como estética renascentista. O Poeta como vencedor do Tempo. A reflexão sobre o próprio poema: o canto sobre o canto. Do herói-guerreiro ao herói-poeta. A fase final do poema como resposta ao seu início.
Homero, Ilíada: Canto 24. Contextualização. A "excrescência" deste canto e o seu efeito de "revisão" de toda a obra. A contraposição entre 3 modelos de herói: Aquiles, o feroz; Heitor, o herói da polis;  Príamo, o herói da humildade. A necessidade de estabelecimento do carácter heróico de Heitor (pelo respeito do seu inimigo Aquiles), para que Aquiles possa, por seu turno, acabar a epopeia como herói. As lágrimas de Príamo e Aquiles. O funeral de Pátroclo e o funeral de Heitor: respeito e reconhecimento. O carácter signgular do último verso e do final do poema: discussão.