Bovary, c'est moi

16 Fevereiro 2022, 14:00 Joana Matos Frias

Comentário da origem e modos de circulação da fórmula "Bovary, c'est moi", alegadamente proferida por Flaubert.
Breve distinção entre frases gramaticalmente inadequadas (com um exemplo do Livro do Desassossego), frases inadequadas no plano lógico-semântico (com vários exemplos numa cena de Godard), e frases surpreendentes cuja estranheza resulta da situação de enunciação ("Bovary, c'est moi").
Leitura e comentário de certas passagens da correspondência de Flaubert relativas à escrita de Madame Bovary e à relação do escritor com as suas personagens, com especial chamada de atenção para a ambiguidade permanente da relação do escritor com a(s) sua(s) criatura(s).