De como democratizar a dança a propósito de A Sagração da Primavera
13 Novembro 2018, 16:00 • Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes
NOVEMBRO 3ª FEIRA 15ª Aula
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Antes do início da segunda intervenção do Prof. Mário Afonso, o aluno João Rodrigues apresentou excertos do filme Begotten de E. Elias Mehrige (1991) com a intenção de tornar visíveis aspectos relacionados com a ideia de sofrimento e sacrifício presente na obra original de Stravinsky e de Nijinsky. De qualquer modo o horizonte de A Sagração da Primavera original abre-se a aspectos relacionados com a compreensão de uma cultura ancestral e pagã que o filme semi-visionado não contempla. A questão do sofrimento humano, porém, demonstrou algum efeito de proximidade entre os dois objectos artísticos.
Mário Afonso
Le Sacre du Printemps
De que forma a proposta do trabalho inaugurado por Nijinsky se reflete, actualmente, nos processos da criação artística em dança.
Alguns aspectos que resultam da exclusão da relação piramidal, entre coreógrafo e intérprete: uma leitura mais abrangente do mundo, ao integrar, nos processos criativos, o olhar individual dos intérpretes; consequentemente esta estratégia promove a identificação com um maior número de espectadores.
Organização e estrutura de trabalho, no contexto de workshop, tendo em conta o grupo de participantes e a sua especificidade – profissionais e/ou não profissionais.
Visionamento do resultado final dos dois workshops com base na obra A Sagração da Primavera, ambos os resultados apresentados publicamente: no Festival DDD, Maio de 2018; e no Ballet Teatro, Setembro do mesmo ano.
Proposta de leitura: A expulsão do Outro, Byung-Chul Han, Relógio d’Água Editores, Março de 2018.