A Morte e a Donzela III de Elfriede Jelinek: Abertura. Uma escrita de montagem e sobreposição.

15 Outubro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

PRIMEIRA SAÍDA CULTURAL ao Teatro da Cornucópia, para assistirmos ao espectáculo Hamlet de William Shakespeare (dia 14 de Outubro, às 19 horas).

Duração da peça: cerca de 4 horas e 30 minutos)

 

A Morte e a Donzela III (Rosamunda, Princesa de Chipre) de Elfriede Jelinek – desmontagem e interpretação textual das primeiras páginas da primeira parte da peça (monólogo), a partir do conhecimento de diversas camadas que incorporam a sua génese e movimento de actualização: aspectos das biografias de Elfriede Jelinek e de Wilhelmine von Chèzy, pequenos fragmentos da história de Rosamunda, Princesa de Chipre, momentos do filme Carnival of Souls (1962) do realizador Herk Harvey, favorito da autora austríaca.

Temas em discussão: o enredamento da escrita, o abandono e a solidão, o comportamento da Natureza versus Culturas, um acidente de automóvel. O que é em termos simbólicos uma morta-viva? Como nos relacionamos com o visível e o invisível?

 

Leituras recomendadas:

- JELINEK Elfriede, 2015, A Morte e a Donzela I – V. Dramas de Princesas, Tradução de Anabela Mendes, dactiloscrito. Lisboa: Artes & Engenhos.

- SELLAR, Tom (ed.) I am a Trümmerfrau of Language. Entrevista de Elfriede Jelinek a Gitta Honegger in Theater, Durham: Duke University, Yale School of Drama, Volume 36, Number 2, 2006, pp. 21-38.

- TAUTZ, Birgit, A Fairy Tale Reality? Elfriede Jelinek’s Snow White, Sleeping Beauty, and the Mythologization of Contemporary Society in Feminist Studies in German Literature & Culture, Women in German Yearbook 24, Nebraska: University of Nebraska Press, 2008, pp. 165-184.