Branca de Neve de Jakob e Wilhelm Grimm no arquivo da Morte e a Donzela.

24 Setembro 2015, 16:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

 

Preenchimento e entrega de fichas. Acertos de calendário sobre o trabalho a realizar com Alexandre Calado e a Associação Artes & Engenhos. Preparação formal da Saída de Campo ao Teatro da Cornucópia.

 

Leitura integral em voz alta do conto tradicional Branca de Neve na fixação de Jakob e Wilhelm Grimm. Comentário ao mesmo conto sob a forma de recuperação da memória dos alunos na captação deste conto e suas variações. Chamada de atenção para a perspectiva de reconhecimento de estratégias favoráveis à compreensão da matéria narrativa por transmissão oral (1ª oralidade) através de mecanismos de repetição e simbolização textuais. A imperfeição das personagens no contexto de um processo de crescimento e aprendizagem. A presença de uma linha condutora baseada em princípios morais e que conduz ao final feliz e redentor. Relação entre o sono e a morte, a inocência e a perversão, a inveja de um corpo e um rosto belo e a incapacidade de reconhecimento de que a beleza exterior só pode espelhar verdadeiramente a beleza interior.

Exemplificação do nexo A Morte e Donzela na pintura (Hans Baldung Grien; Hans Holbein, Hieronymus Bosch, Otto Dix), gravura (Albrecht Dürer) e cinema (Ingmar Bergman – O Sétimo Selo).

Primeiros reflexos sobre a receptividade da peça A Morte e Donzela I (Branca de Neve) de Elfriede Jelinek.

 

Leituras recomendadas:

- IRMÃOS GRIMM (Jakob e Wilhelm Grimm) 2012, Conto da Infância e do Lar, Tradução, Introdução e Notas de Teresa Aica Bairos, Coordenação Científica de Francisco Vaz da Silva, Primeira Edição Integral, Volume I, Lisboa: Temas e Debates / Círculo de Leitores, pp. 397-400, 413-426.

JELINEK Elfriede, 2015, A Morte e a Donzela I – V. Dramas de Princesas, Tradução de Anabela Mendes, dactiloscrito. Lisboa: Artes & Engenhos.