Sumários
Aby Warburg e intervalo iconológico. Erwin Panofsky e a Forma Simbólica. A crítica à história da arte: Carl Einstein
30 Outubro 2025, 14:00 • Pedro Lapa
A história da arte crítica e os intervalos: Aby Warburg e as “Nachleben”. História da arte e conhecimento: a “forma simbólica” de Erwin Panofsky. A crítica à história da arte: Carl Einstein, uma teoria da arte sem história.
Bibliografia:
Aby Warburg, The Renewal of Pagan Antiquity. Los Angeles: Getty Research Institute, 1999
Georges Didi-Huberman, L’Image Survivante. Histoire de L’Art er Temps des Fantômes selon Aby Warburg. Paris: Les Éditions de Minuit, 2002.
Erwin Panofsky, Perspective as Symbolic Form. Nova Iorque: Zone Books, 1991
Carl Einstein, The Invention of the 20th Century. Madrid: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, 2009
Christopher Wood, A History of Art History. New Jersey: Princeton University Press, 2019
Especificidade e historialidade da arte em Wölfflin e Riegl.
16 Outubro 2025, 14:00 • Pedro Lapa
A história da arte e os compromissos entre a especificidade da arte e o histórico da arte: “modos da visão” em Heinrich Wölfflin, os Kunstwollens dos diferentes períodos e culturas em Alois Riegl.
Bibliografia:
Christopher Wood, A History of Art History. New Jersey: Princeton University Press, 2019
Hans Belting, Art History After Modernism. Chicago: The University of Chicago Press, 2003.
Alois Riegl, Late Roman Art Industry. Roma: Giorgio Bretschneider Editore, 1985
Heinrich Wölfflin, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000
Margaret Iversen, Alois Riegl. Art History and Theory. Cambridge, Mass. & Londres: MIT Press, 2003
Michael Podro, The Critical Historians of Art. New Haven: Yale University Press, 1982
Apresentação do programa do seminário. A emergência da História da Arte como disciplina moderna.
2 Outubro 2025, 14:00 • Pedro Lapa
Apresentação do programa do seminário, bibliografia e métodos de avaliação.
A emergência da história da arte como disciplina moderna. A fundamentação do estético (Kant) e da sua história (Hegel): o binómio arte e história.
Programa
Descontinuidades do nome arte
“Antinomias na História da Arte” (Hal Foster): a emergência da história da arte e da arte moderna; a fundamentação da arte (Kant) e da sua história (Hegel): o binómio arte e história. A história da arte crítica e os intervalos e compromissos entre a especificidade e o histórico da arte: “modos da visão” em Heinrich Wölfflin, os Kunstwollens dos diferentes períodos e culturas em Alois Riegl, as “Nachleben” de Aby Warburg, a “forma simbólica” de Erwin Panofsky.
A crítica à história da arte: Carl Einstein uma teoria da arte sem história; Martin Heidegger e a origem da obra de arte; Walter Benjamin e a origem da obra em si mesma. Henri Focillon: A vida das formas como biomorfismo em movimento. A emergência da história social da arte com Frederick Antal, Francis Klingender e Arnold Hauser: a arte como reflexo social. Ernst Gombrich e o fim do formalismo: arte como making e matching.
História da arte e cultura visual. A nova história da arte e a transição das histórias do estilo e das análises formais para as genealogias dos assuntos. A revisão da história social da arte por T. J. Clark e o primado do objeto artístico; a história da arte feminista de Griselda Pollock e a questão do género na cultura visual; a relação da história da arte com a cultura visual em Michael Baxandall, Svetlana Alpers e Jonhattan Crary: o observador como uma “construção social”. A história da arte pós-estruturalista em Rosalind Krauss. “Imagem e medialidade”.
A imagem e o artefacto cultural: a sua formação histórica e a arqueologia dos estudos mediais (Jussi Parikka). Os métodos da arqueologia medial: remediação, obsolescência e reapropriação. A economia política dos media tecnológicos e a temporalidade complexa da cultura medial contemporânea.
“Arte depois da arte” (Hans Belting, Thierry de Duve, David Joselit): o fim de uma narrativa como fim da vanguarda e fim da história como progresso (Belting); a passagem do específico da arte para o genérico (de Duve); a perda da aura e do poder da arte com a reprodutibilidade técnica (Walter Benjamin). As imagens e sua disseminação sob a pressão da cultura digital (Joselit). Os “estados da forma”: arte e valor de troca; formatos em vez de media; criação de padrões e a sua integração em redes. Pensar a cristalização das obras de arte fora dos aglomerados de imagens.
Bibliografia:
Aby Warburg, The Renewal of Pagan Antiquity. Los Angeles, Getty Research Institute for the History of Art and the Humanities, Texts & Documents, 1999.
Alois Riegl, Late Roman Art Industry. Roma: Giorgio Bretschneider Editore, 1985
Christopher Wood, A History of Art History. New Jersey: Princeton University Press, 2019
David Joselit, After Art. New Jersey: Princeton University Press, 2013
Ernst Gombrich, The Story of Art. Londres: Phaidon, 2006
Erwin Panofsky, Perspective as Symbolic Form. Nova Iorque: Zone Books, 1991
Georges Didi-Huberman, L’Image Survivante. Histoire de L’Art et Temps des Fantômes selon Aby Warburg. Paris: Les Éditions de Minuit, 2002.
Hal Foster, Design and Crime. Londres: Verso, 2002/Design e Crime, Verso, 2022
Hans Belting, Art History After Modernism. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.
Heinrich Wölfflin, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000
Johnathan Crary, Suspensions of Perception. Cambridge: MIT Press, 2001
Jussi Parikka, What is Media Archaeology? Cambridge: Polity Press, 2012
Margaret Iversen, Alois Riegl. Art History and Theory. Cambridge, Mass. & Londres: MIT Press, 2003
Michael Podro, The Critical Historians of Art. New Haven: Yale University Press, 1982.
Svetlana Alpers, A Arte de descrever. São Paulo: EDUSP, 1999
Thierry de Duve, Aesthetics at Large. Chicago: The University of Chicago Press, 2018
Walter Benjamin, A Modernidade. Lisboa: Assírio & Alvim, 2006