Desafios do Historiar no século XXI
11 Maio 2021, 16:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Desafios do Historiar no século XXI (16/16)
Em 2021, o Historiar , o conhecimento da acção e do pensamento humanos sob acentuação/ perspectiva temporal/espacial, enfrenta múltiplos desafios. O Historiar emergiu como conhecimento autónomo e profissional na Universidade Alemã dos finais do século XVIII ( Gotinga ) e dos inícios do século XIX ( Berlim) .Historiar , então, assente em razão metódica própria ( Crítica Histórica ) e com estatuto de Ciência empírica / factual e de razão plausível / provável. A partir da grande transformação interdisciplinar de 1920- 1930 ( movimento dos Annales ) acentuou-se a pluralização e a especialização internas bem como a afirmação de programas e de áreas de cruzamento ( Sociologia Histórica, Antropologia Histórica , impactos das outras Ciências Históricas ).
Hoje, o questionário fundamental de O Quê ?, Quem ?, Quando ?, Onde ?, Como ? Porquê ? , obriga a pensar relacionalmente os diversos Tempos Históricos ( sucessão, duração, integração/ não separação ) e as Escalas / Localizações ( micro/ macro, local/ global ,etc ). O campo documental dos Traços / Semióforos tem de ser múltiplo, exaustivo, extensivo ( nas línguas e nas coisas ) e o instrumental de análise abre-se , também, á multiplicidade ( neuro-ciências, biologia, ecologia ,etc ) porque todos somos Outros e o Mesmo / Identidade é processual , não linear , Diferença / Diferenciação