APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS. PREPARAÇÃO DO TRABALHO DE TTF/EF
2 Novembro 2015, 12:00 • Adriana Veríssimo Serrão
III. APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS
Adaptação de Normas de apresentação de artigos para livros do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa elaboradas pela prof.ª Filipa Afonso.
Nota: os exemplos apresentados são fictícios.
0 – Os ensaios podem ser apresentados em português, inglês, alemão, francês, espanhol, italiano.
1 – Título: Times New Roman 14, maiúsculas, negrito, centrado.
2 – Sub-título: Times New Roman 14, minúsculas, negrito, centrado.
3 – Nome do autor: Times New Roman 12, negrito, alinhado à direita.
4 – Filiação: Times New Roman 11, alinhada à direita.
5 – Eventuais epígrafes: Times New Roman 12, alinhadas à direita.
6 – Abstract: cerca de 150 palavras, Times New Roman 11, espaçamento simples, com avanço de 1 cm à direita e à esquerda. Sendo o texto do artigo em inglês, pode o Resumo ser numa outra língua.
Exemplo:
7 – Artigo: sugere-se que não ultrapasse as 20 páginas (margens superior e inferior – 2,5 cm; margens esquerda e direita – 3 cm), Times New Roman 12, espessamento 1,5, indentação de 1 cm (não usar tabulações para avanços de parágrafo).
8 – Notas: rodapé, Times New Roman 10, espaçamento simples.
9 – Citações curtas: integradas no texto
entre aspas baixas (« ») e fechadas sem pontuação final do texto citado (a não
ser ponto de exclamação ou interrogação, ou reticências); a chamada de nota por
número em expoente aparece entre as aspas finais e
a pontuação do autor do artigo. Assim:
«Inventar é descobrir coisas desconhecidas»1;
«Inventar é descobrir coisas desconhecidas!»1;
«Inventar é descobrir coisas desconhecidas?»1;
«Inventar é descobrir coisas desconhecidas...» 1.
10 – Citações longas (mais de 3 linhas): Times New Roman 11, destacadas do texto, com avanço à esquerda de 1 cm, fechadas pela pontuação do próprio trecho citado, depois da qual vem chamada de nota por número em expoente. Assim:
A análise mostra a verdadeira via pela qual uma coisa foi metodicamente inventada e faz ver como os efeitos dependem das causas; de tal modo que se o leitor a quiser seguir e olhar cuidadosamente para tudo o que ela contém, ele não entenderá menos perfeitamente a coisa assim demonstrada e não a tornará menos sua do que se a tivesse ele mesmo inventado.[1]
Estas passagens só poderão ser compreendidas em todo o seu alcance se tivermos em conta a análise que na sua terceira Crítica Kant faz do sentimento do sublime. A contemplação do mundo físico e do cosmos leva à evidência da insignificância humana perante a grandeza ou o poder da natureza, que o esmaga e o aniquila como a qualquer outro ser[2].
11 – Interrupção de citação marcada por [...]
12 – Palavras estrangeiras em itálico.
13 – Supressão de sublinhados e negritos.
14 – Todas as indicações bibliográficas reunidas no fim em Times New Roman 12, sob o cabeçalho Referências Bibliográficas, de acordo com as seguintes Normas:
Apelido, Nome Próprio, data da publicação, «Título de artigo», Título de livro, editor / tradutor / coordenador, local: editora, pp. ...
Exemplo: Ribeiro dos Santos, Leonel, 2005, «A Ideia de Europa no Pensamento de Kant», Cidadania e Construção Europeia, coordenação de Viriato Soromenho-Marques, prefácio de Jorge Sampaio, Lisboa: Museu da Presidência da República / Ideias & Rumos Edições, pp.137-162.
15 - Nas Referências Bibliográficas finais, caso conste mais de uma obra do mesmo autor, proceda-se do seguinte modo:
Ribeiro dos Santos, Leonel, 2005, «A Ideia de Europa no Pensamento de Kant», Cidadania e Construção Europeia, coordenação de Viriato Soromenho-Marques, prefácio de Jorge Sampaio, Lisboa: Museu da Presidência da República / Ideias & Rumos Edições, pp.137-162;
Ribeiro dos Santos, Leonel, 2007, O Espírito da Letra. Ensaios de Hermenêutica da Modernidade, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa.
16 - Indicações bibliográficas nas notas de rodapé: dada a existência de Referências Bibliográficas finais, quando se julgar pertinente dar este tipo de indicação nas notas, fornecer apenas nome de autor, data, título e páginas. O nome do autor deve ser abreviado (ex.: L. Ribeiro dos Santos), e quanto aos títulos, se forem longos, elejam-se as duas ou três primeiras palavras distintivas.
[1] M.J. Schmidt, “Cidadania e Construção Europeia, coord. de Viriato Soromenho-Marques, prefácio de Jorge Sampaio, Lisboa: Ideias & Rumos Edições, p.137.
[2] Nome Próprio, Apelido, «Título de artigo» / Título de livro, editor / tradutor / coordenador, local: editora, data da publicação, p. / pp.
PREPARAÇÃO DO TRABALHO DE TTF/EF
(2.ª FASE)
Criação de uma estrutura (do esquema)
– Escolha de 2 autores/ textos, um dos quais do livro Ensinar Filosofia? O que dizem os filósofos, coord. M. José Vaz Pinto e M. Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013. O 2.º texto pode ser de escolha livre.
– Escolha de um tema que permita estabelecer uma comparação entre ambos.
Este tema será desejavelmente um (ou mais) conceitos, ou um problema, filosoficamente relevantes e sugeridos pelos textos.
Exemplificação:
“Ludwig Feuerbach – O ensino da filosofia como prática dialógica” (1839), op. cit., pp. 174-177.
“Nietzsche – O filósofo como educador” (1873-1876), op. cit., pp. 178-187.
I. Feuerbach
Teses:
Ensinar é apelar a uma faculdade activa (do aluno, do leitor, do ouvinte).
Esta faculdade pressupõe a razão, uma “medida comum”.
Ensinar é demonstrar, e demonstrar é exprimir um pensamento através da linguagem.
A linguagem é o meio pelo qual o meu pensar se converte em pensar do outro, ou “uma mediação do Eu e do Tu”.
“O impulso para a comunicação é um impulso originário”.
Teses centrais:
Uma concepção intersubjectiva (ou dialógica) da verdade: “Pensamento verdadeiro é aquele no qual Eu e Tu se unem”.
A estreita correlação entre pensamento e linguagem: as formas da razão são formas de expressão.
II. Nietzsche
Teses:
O jovem aspira à liberdade.
Este caminho não está pronto: “No mundo existe apenas um caminho que só tu poderás percorrer.”
E não tem uma meta pré-determinada.
Liberdade é “encontrar-se a si mesmo” (conhecer-se a si mesmo).
A via não é a introversão até ao “poço do seu ser”.
É voltar-se para a sua vida anterior e perguntar: “Que amaste tu verdadeiramente até agora?”
Identificar e comparar os objectos que atraíram a alma. Captar nessa série “a lei fundamental do teu verdadeiro Eu.”
“a tua verdadeira essência não está escondida […] em ti, está colocada infinitamente acima de ti”.
O educador é aquele que liberta o educando.
Teses centrais:
Liberdade é encontrar-se a si mesmo, através da extirpação de falsos valores.
Os verdadeiros educadores (formadores) contribuem para esta libertação. São reveladores de um caminho.
Encontramo-nos a nós próprios mediante o exemplo e a recordação dos nossos mestres.
III. Comparação
Escolha de um tema que permita estabelecer uma comparação entre ambos.
Este tema será desejavelmente um (ou mais) conceitos, ou um problema, filosoficamente relevantes e sugeridos pelos textos.
A. Semelhanças
B. Diferenças