José Ortega y Gasset: Meditaciones del Quijote
17 Outubro 2017, 15:00 • Ângela Fernandes
Ainda as falsas novelas de Ramón Gómez de la Serna e a discussão em torno da dimensão retórica de qualquer atribuição de identidade geográfica ou nacional a uma obra literária. A noção de “falsa novela” explicada pelo autor na “advertência anedótica” à segunda edição do volume (1945) em articulação com a noção de “novela superhistórica”: o jogo artístico com o espaço geográfico e com o tempo histórico.
Início do comentário de Meditaciones del Quijote, de José Ortega y Gasset (1914). Leitura e análise do texto inicial “Lector…” e identificação das principais perspectivas do autor: a defesa de um modelo de conhecimento baseado na ideia de “conexão” e esforço permanente de compreensão; a estipulação da importância da “circunstância” concreta de cada sujeito e de cada grupo humano na (sua) busca de sentido para o mundo; a valorização do modelo ensaístico da “meditação” como forma de aproximação renovada aos assuntos comuns; a identificação das “circunstancias españolas” como temas fundamentais de meditação, e a admissão de um propósito de intervenção cívica e “preocupação patriótica”.