Arte ibérica cristã alto-medieval

4 Abril 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

As permanências tardo-clássicas e paleocristãs na Península Ibérica no período das invasões bárbaras e as influências bizantinas do sul peninsular. Contextualização da ocupação do território ibérico pelas tribos germânicas e pelo califado islâmico. A arte visigótica como sucedânea da arte paleocristã imperial e as inovações visigóticas e permanências tardo-clássicas (arco de volta ultrapassada, planta em cruz grega, ornamentos vegetalistas, zoomórficos e geométricos). A arte moçárabe desenvolvida pelos cristãos sob jugo muçulmano: diversidade planimétrica, arco em ferradura com alfiz, frisos esculpidos com mísulas, divisão das naves com colunas com arcaria). A singularidade da arte asturiana e a combinação das influências hispano-godas e moçárabes com as recentes influências carolíngias e lombardas: abóbada de canhão com arcos torais, uso de contrafortes no exterior, planta basilical com entrada longitudinal e cabeceira tripartida, janelas com decoração escultórica pétrea de tipo filtro ornamental.