Pintura e escultura paleocristã

23 Fevereiro 2022, 09:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos

A produção pictórica paleocristã: pintura mural, miniatura ou iluminura, e mosaico. As pinturas murais nas catacumbas de Roma: razões para o surgimento das catacumbas e os rituais funerários conotados com a vida no Além. A adopção da cruz e a evocação da cúpula celeste. Catacumbas de Priscila, dos Santos Marcelino e Pedro, de Calisto, de São Sebastião e de Comodila como paradigmas da pintura mural paleocristã. A passagem da mensagem escrita cristã do papiro para o pergaminho e o advento das iluminuras cristãs. O Códice Génesis, o Códice Sinopensis e o Códice Purpureo. O mosaico romano de tesselas pétreas e o mosaico paleocristão de tesselas de paste de vidro: a vibrância da cor e do brilho reflectindo a luz. A desmaterialização dos interiores das igrejas paleocristãs, a ilusão da irrealidade e os intuitos de catequização visual: mosaicos nas ábsides, nos arcos triunfais e nos clerestórios. A temática dos mosaicos paleocristãos: temas do Antigo Testamento, do Novo Testamento, os Quatro Evangelistas (tetramorfo) e os santos/bispos. A Igreja de Santa Constança em Roma, a Basílica de Aquileia, a Basílica de Santa Pudenciana em Roma, a Basílica de São Lourenço em Milão, a Basílica de Santa Maria Maior em Roma e a Basílica dos Santos Cosme e Damião em Roma. A evolução dos baixo-relevos paleocristãos na tumulária: representação numa faixa, representação em duas faixas, concepção arquitectónica  com cenas isoladas em duas faixas, e concepção arquitectónica com nichos abrigando figuras isoladas. A tentativa de retoma da estética clássica como tentativa de humanizar a doutrina cristã e como intento de adoptar a simbologia imperial romana. A escultura em mármore: bustos civis como continuação da estética tardo-romana. As placas relevadas em marfim.