Sumários

As artes no período de Constantino

9 Fevereiro 2023, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


A coexistência entre o clássico e o sub-antigo. O preconceito das ideias de decadência das artes. O Arco de Constantino como paradigma das artes no período constantiniano. A estátua colossal do imperador Constantino e a arte dos baixo-relevos. As artes nos mosaicos, no opus sectile, na ourivesaria, no vidro e no marfim. Entrega das estruturas dos trabalhos.

Arquitectura e urbanismo constantiniano

7 Fevereiro 2023, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Augusta Treverorum, primeira capital de Constantino: os primeiros equipamentos do novo imperador. As termas imperiais e a Aula Palatina de Tréveris. A Basílica de Magência e Constantino em Roma e as obras de iniciativa imperial como forma de afirmação do poder. As Termas de Constantino, o Arco de Malborghetto, o Arco de Janus Quadrifons, o Mausoléu de Constança. A Nova Roma: Constantinopla. As obras imperiais (Augusteum, Grande Palácio Imperial, Portão Calce, Termas de Zeuxipo, Forum de Constantino e Rua Cena).

Metamorfoses: Da anarquia à Tetrarquia

2 Fevereiro 2023, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Características gerais da arte no primeiro período de auge do Império Romano (séculos I e II) e do período tardo-romano (séculos III e IV). A decomposição dos cânones clássicos, as novas funções arquitectónicas e sistemas construtivos (arco, abóbada, cúpula e uso do betão), e as influências culturais vernaculares (estilo sub-clássico) e orientalizantes. A função ideológica da arte: decréscimo da importância da beleza naturalista e realista do classicismo helenístico e incremento do valor da mensagem simbólica a transmitir durante o período tardo-romano. O desenvolvimento de um estilo decorativo representativo de estética clássica independente da sua estrutura de suporte em betão. A transgressão dos cânones clássicos na arquitectura da parte oriental do Império Romano. As razões para as transformações estilísticas na escultura tardo-romana: rejeição de uma era e ideologia anterior e adopção da linguagem vernacular sub-clássica, resultando numa arte directa e com mensagens limpas. A escultura, a retratística e os baixo-relevos como veículos de propaganda durante a Tetrarquia. Pintura mural e mosaicos: os novos credos e o desenvolvimento de um novo estilo artístico resultante da fusão de elementos greco-romanos e orientais, procurando representar em formas visíveis o que até aí apenas era exprimido por palavras.

Periodizações, espaços e poderes

31 Janeiro 2023, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Questões metodológicas: a periodização, o que é “Antiguidade Tardia” e a respectiva arte. Os conceitos de catalogação e as questões polémicas das designações conceptuais. O uso do termo “tardio” e a contradição entre decadência e auge nos séculos III-IV. Os paradoxos do uso do termo “Paleocristão” no desenvolvimento da arte cristã. As idiossincrasias nas denominações e contextos de Império Romano, Império Romano do Oriente, Império dos Gregos e Império Bizantino. A arte islâmica, as influências recebidas e o questionamento das suas origens. Os estudos sobre a arte pré-românica ibérica (visigótico, suévico, moçárabe, asturiano e pré-românico). Evolução histórica do período de anarquia do séc. III no império romano até à Tetrarquia: causas e contextos. A chegada ao poder de Constantino, o Grande, e as repercussões políticas.

Auxiliares de representação espacial

26 Janeiro 2023, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Desenvolvimento de bases para compreensão da leitura de estruturas edificadas, em especial desenhos rigorosos. Síntese sobre a compreensão de desenhos rigorosos arquitectónicos: planta, planta de cobertura, planta de contacto com o solo, planta de tectos, planta de pavimentos, projecções de elementos superiores, escadas e rampas, cortes, alçados, planta de implantação, pormenores construtivos. A compreensão das escalas para a compreensão dos desenhos rigorosos. O plano (de pormenor, do conjunto urbano, de ordenamento territorial, dos sistemas viários, cadastral, de zonamento, etc.), o perfil das vias e do espaço urbano, e a silhueta da cidade. Leitura de cartas topográficas como instrumento para visualização da topografia do território onde se implanta o monumento e a cidade. A fotogrametria como radiografia da evolução da cidade ao longo dos tempos. O recurso à iconografia e cartografia antigas para descodificar o palimpsesto urbano.