Sumários

Jornadas Conhecer a FLUL

25 Fevereiro 2016, 12:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

Decorreu durante o período da aula o segundo dia e sessão de encerramento das Jornadas Conhecer a FLUL em que o docente participou devido às suas funções de Presidente do C. Pedagógico.


Os alunos foram incentivados a assistir às sessões das Jornadas e respectivo encerramento.


O mundo indígena do ocidente da Península Ibérica nas vésperas da Conquista Romana

22 Fevereiro 2016, 12:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

O mundo indígena do ocidente da Península Ibérica nas vésperas da Conquista Romana:


O que podemos saber através da Literatura grega e latina:

O mapa de Claudio Ptolemeu (séc. II d.C., mas reportando uma realidade muito mais antiga) e o Livro III da geografia de Estrabão.

Uma geografia étnica / política e o seu significado.


Breves comentários e orientações para a realização dos trabalhos práticos. 1. A Cronologia da conquista romana da Península Ibérica: principais datas, referências e períodos usualmente considerados.

18 Fevereiro 2016, 12:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

Breves Comentários de orientação para os trabalhos práticos propostos no âmbito da disciplina (V. infra)


A Cronologia da conquista romana da Península Ibérica: principais datas, referências e períodos usualmente considerados.


Para os Trabalhos Práticos (Conselhos e sugestões):


Para a pesquisa de sítios arqueológicos associados à conquista romana deverá utilizar a Base de dados Endovélico, disponível em acesso livre no Portal da DGPC:


http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios


Para as referências bibliográficas:


Referências bibliográficas Norma Portuguesa de 1994 (NP 405-1).

1. Autoria

1. Quando a responsabilidade da obra citada for partilhada por um máximo de três autores, serão todos referenciados no corpo do texto.

2. Quando a responsabilidade da obra citada for partilhada por mais de três autores, indica-se no corpo do texto apenas o nome do primeiro, seguido da expressão & alii, enquanto na bibliografia final são indicados os nomes de todos os autores, independentemente do seu número.

3. Os títulos dos artigos e monografias devem ser separados dos subtítulos por dois pontos:

GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, J., ed. (1994) - Roma y las provincias: realidad administrativa. Madrid: Ediciones Clásicas.

4. Os editores literários e compiladores podem ser tratados como autores desde que apareçam destacados na página de título. Neste caso, deverá acrescentar-se ao nome ed. ou eds. quando for mais de um editor/compilador:

CARRILERO MILLÁN, Manuel (1993) - Discusión sobre la formación social

tartésica. In ALVAR, Jaime; BLÁZQUEZ, José María, eds. - Los enigmas de Tarteso. Madrid: Cátedra, pp. 163-185.

GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, Julio, ed. (1994) - Roma y las provincias: realidad administrativa. Madrid: Ediciones Clásicas.

2. Série ou colecção

A série ou colecção em que a obra está incluída é mencionada no fim da referência, antes das páginas citadas, como aparece no documento:

HEINZ, Christine; THIÉBAULT, Stéphanie; VERNET, Jean-Louis (1993) - Gestion et dégradation de la forêt préhistorique méditerranéenne. In Le Néolithique au Quotidien. Paris: Maison des Sciences de l’Homme (Documents d’Archéologie Française; 39), pp. 12-18.

4. Exemplos:

1. Monografias

ALARCÃO, Jorge de (1988) - O domínio romano em Portugal. Lisboa: Europa-América.

2. Contribuições em monografias

HEINZ, Christine; THIÉBAULT, Stéphanie; VERNET, Jean-Louis (1993) - Gestion et dégradation de la forêt préhistorique méditerranéenne. In Le Néolithique au Quotidien. Paris: Maison des Sciences de l’Homme (Documents d’Archéologie Française; 39), pp. 12-18.

3. Contribuições em monografias com indicação de editor

CARRILERO MILLÁN, M. (1993) - Discusión sobre la formación social tartésica. In ALVAR, J.; BLÁZQUEZ, J. M.ª, eds. - Los enigmas de Tarteso.Madrid: Cátedra, p. 163-185.

4. Artigos de publicações em série

DAVIS, Simon J. M.; MORENO GARCÍA, Marta (2007) - Of metapodials, measurements and music: eight years of miscellaneous zooarchaeological discoveries at the IPA, Lisbon. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, 25, pp. 9–165.

5. No caso de se tratar de uma revista com a indicação de volume e número, a referência será feita da seguinte maneira:

CARDOSO, Mário (1965) - A perda frequente de espécimes preciosos da nossa joalharia arcaica. Revista de Guimarães. Guimarães. 75:1-4, pp. 153- 168.

4. Citações

1. A citação permite identificar a publicação onde se obteve a ideia, o excerto, etc. Entre a citação e a referência bibliográfica do documento respectivo, deve existir uma correspondência exacta.

2. Devem ser colocados no texto, entre parênteses, o nome do autor, o ano da publicação e o(s) número(s) da(s) página(s) citada(s). Se o nome do autor vier integrado no texto, deverá colocar-se, entre parênteses, o ano e os números das páginas.

Exemplos: (Sayas Abengochea, 1989, p. 50); (Kalb & Höck, 1997, p. 420); Algumas ânforas publicadas por Guilherme Cardoso (1978, pp. 75-78)...

3. Se a bibliografia contiver vários documentos do mesmo autor e editados no mesmo ano, acrescenta-se ao ano de publicação na citação e na referência bibliográfica uma letra do alfabeto (1983a, 1983b,...).

4. Caso os livros citados não sejam primeiras edições, acrescentar-se-á à data, em expoente, o número da edição respectiva. Exemplo: (Alarcão, 19833, p. 13).

5. Será permitido no texto o uso de abreviaturas de obras de referência, devendo aquelas ser desdobradas na lista de referências bibliográficas. Exemplos:

AE L'Année Épigraphique. Paris

BMC British Museum Catalogue (seguida da especificação correspondente, e.g. BMC Italy, etc., identificando o respectivo volume do Catalogue of Greek Coins.

CIL Corpus Inscriptionum Latinarum.

CNH VILLARONGA, L. (1994) - Corpus nummum Hispaniae ante Augusti aetatem. Barcelona.

EE Ephemeris Epigraphica. Berlin.

FE Ficheiro Epigráfico. Coimbra.

HAE Hispania Antiqua Epigraphica. Madrid.

HEp Hispania Epigraphica. Madrid.

ICERV  VIVES, J. (19692) - Inscripciones cristianas de la España romana y visigoda.Barcelona.

ILER   VIVES, J. (1971-1972) - Inscripciones latinas de la España romana. Barcelona.

IRCP ENCARNAÇÃO, J. d’ (1984) - Inscrições romanas do conuentus Pacensis. Coimbra.

ILS DESSAU, H. - Inscriptiones Latinae Selectae.

LRBC CARSON, R. A. G.; HILL, P. V.; KENT, J. P. C. (1962) - Late Roman Bronze Coinage. London.

MLH UNTERMANN, J. (1975- ) - Monumenta Linguarum Hispanicarum. Wiesbaden

PLRE JONES, A. H. M.; MARTINDALE, J. R. (1971- ) - The Prosopography of the Later Roman Empire. Cambridge.

RIC MATTINGLY, H. [et al.] (1923- ) - The Roman Imperial Coinage. London.

RIT ALFÖLDY, G. (1975) - Die römischen Inschriften von Tarraco. Berlin.

RPC BURNETT, A.; AMANDRY, M.; RIPOLLÈS, P. P. (1992- ) - Roman Provincial Coinage. London-Paris.

RRC CRAWFORD, M. H. (1974) - Roman Republican Coinage. Cambridge.

RRCH CRAWFORD, M. H. (1969) - Roman Republican Coin Hoards. Cambridge.

SNG Sylloge Nummorum Graecorum (seguida da especificação correspondente, e.g.SNG (Cop.).

6. Sempre que um documento não tenha sido consultado pelo autor e que a citação seja feita por intermédio de outro autor, deve-se anteceder as citações por apud (em latim,

segundo ou conforme).

http://wwwa.uportu.pt/siaa/Regulamentos/Normas_Portuguesas1.pdf

http://wwwa.uportu.pt/siaa/Regulamentos/Normas_Portuguesas2.pdf


Apresentação do Programa e Bibliografia, definição dos critérios de avaliação e proposta de trabalhos práticos

15 Fevereiro 2016, 12:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

Breve apresentação do Programa e Bibliografia geral da Unidade Curricular.
Definição das normas e critérios de avaliação:

Normas de Avaliação

Em conformidade com o disposto no Regulamento Geral de Avaliação da FLUL, estabelece-se:

1-) O regime de avaliação em vigor é um regime contínuo, que exclui qualquer prova final com carácter eliminatório ou definitivo, como eventual substituto da avaliação realizada ao longo do semestre.

2-) Um dos elementos de avaliação terá de ser obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual, com tempo limitado (podendo o aluno recorrer a todos os elementos de consulta que consigo tiver).

3-) É necessária a realização de, pelo menos, duas provas de avaliação, das quais uma será obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual.

 

Assim, os alunos que não tiverem realizado um mínimo de duas provas, das quais uma delas obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual não poderão ser avaliados, surgindo na pauta final a indicação de sem avaliação

Ao longo do ano lectivo, os alunos serão convidados a realizar provas de diversos tipos, entre as quais provas escritas presenciais de carácter individual; trabalhos (que podem ser individuais e/ou colectivos); comentários; apresentações e participação em debates.


A classificação final na disciplina é constituída pela média aritmética das classificações obtidas nas duas melhores provas realizadas, sendo uma delas, obrigatoriamente, a classificação obtida em uma prova escrita presencial de carácter individual.


Estas disposições foram comunicadas aos alunos presentes na primeira aula da unidade curricular.


SUGESTÕES DE TRABALHO(S) PRÁTICO(S) da disciplina de: Arqueologia da conquista romana·                                                                               

TEMA 1 - Mundo pré-romano no Ocidente da P. Ibérica:

 

Deverá realizar uma ficha de leitura com menos de 10 páginas de uma destas obras: 

 

Almagro-Gorbea, M. e Martín, A.M. (Eds.), 1994 Castros y Oppida en Extremadura, Madrid (Complutum Extra, 4).

Berrocal Rangel, L. 1992 -Los Pueblos Celticos del Suroeste de la Peninsula Iberica, Madrid (Complutum-Extra, 2).

Martín Bravo, A. M. 1999 Los Orígenes de la Lusitania: el I Milenio a.C. en la Alta Extremadura. Madrid: Real Academia de la Historia (Biblioteca Archaeologica Hispana, 2).

Martins, M., 1990) - O Povoamento Proto-Histórico e a Romanização da Bacia do Curso Médio do Cávado, Braga (Cadernos de Arqueologia Monografias, 5).

Pérez Vilatela, L. 2000 Lusitania: Historia Y Etnologia. Madrid: Real Academia de la Historia (Biblioteca Archaeologica Hispana, 6).

Silva, Armando Coelho Ferreira da - 1986 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal, Paços de Ferreira, Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins (há uma segunda edição de 2008).

 

TEMA 2  - Romanização:

 

Deverá realizar um pequeno ensaio crítico com menos de 10 páginas sobre o tema da Romanização, enquanto noção operatória para o estudo do mundo romano.

Deverá começar por ler o texto da revista Digressus, abaixo indicado:

 

Merryweather, Andrew D. (Sydney) & Prag, Jonathan R.W., (UCL) 'Romanization'? or, Why Flog a Dead Horse?

http://www.digressus.org/articles/2002pp08-10-art-merryweather-prag.pdf

 

Seguidamente, deverá escolher uma das seguintes obras:

Digressus – Supplement 1 'Romanization'? (2003)

http://www.digressus.org/articles/romanization.pdf

Blázquez, J. M.; Alvar, J., (Eds.) 1996 - La Romanización en Occidente. Madrid: Actas.

Hingley, R. 2005Globalizing the Roman Culture. Londres: Routledge

Keay, S.; Terrenato, N., (Eds). 2001 - Italy and the West : comparative issues in Romanization. Oxford. Oxbow Books.

Le Roux, P. 1995 - Romains d'Espagne. Cités et politique dans les provinces Ier siècle av. J.-C. - III siècle ap. J.-C. Paris: Armand Colin.

Woolf, G. 1998 - Becoming Roman. The Origins of provincial civilization in Gaul, Cambridge University Press.

 

 

TEMA 3 - Estabelecimentos Militares Romanos:

 

Realize um pequeno trabalho com não mais de dez páginas sobre um dos locais que tem sido identificado como estabelecimento militar romano do actual território português:

 

  1. Cava de Viriato (Viseu)
  2. Lomba do Canho (Arganil)
  3. Mata Velha de Antanhol (Coimbra)
  4. Chões de Alpompé (Santarém)
  5. Santarém
  6. Alto do Castelo (Alpiarça)
  7. Castelo da Lousa (Mourão)
  8. Mata Bodes (Beja)
  9. Mata Filhos 1 (Mértola)

 

 

Deverá iniciar a sua pesquisa pela consulta da Base de Dados Endovélico no web site do IGESPAR:

 

http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/arqueologico-endovelico/


e analisar criticamente a informação disponível.


Arqueobotânica: princípios e métodos

2 Fevereiro 2016, 10:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

Arqueobotânica: princípios e métodos


Com a colaboração do Doutor João Pedro Tereso, investigador do CIBIO, os alunos receberam uma formação genérica sobre os princípios e métodos da Arqueobotânica e sua relevância para o conhecimento da antropização das paisagens antigas e exploração de recursos naturais.

A sessão foi complementada com uma parte prática onde os alunos puderam observar (e experimentar) métodos de crivagem de sedimentos com água, para a obtenção de amostras arqueobotânicas - para o efeito utilizaram-se sedimentos dos níveis romanos de época republicana de Mesas do Castelinho (Almodôvar).
Observação, com auxílio de lupa binocular, de amostras arqueobotânicas diversificadas.