Sumários
Questões de metodologia e instrumentos de análise. A tradição semiótica na análise de espetáculos. As grelhas de análise André Helbo e Anne Ubersfeld
3 Outubro 2023, 15:30 • Rui Pina Coelho
Nesta sessão sistematiza-se a importância dos instrumentos de análise provindos da semiótica e a maneira como este modelo de análise se articula com o denominado “teatro de encenação”.
Estuda-se também as grelhas de análise de André Helbo e Anne Ubersfeld.
A viragem performativa e suas consequências nas práticas e modelos críticos contemporâneos
28 Setembro 2023, 15:30 • Rui Pina Coelho
Nesta sessão aborda-se a viragem performativa (performative turn) ocorrida nas décadas de 1960/70 nas artes performativas e as consequências que eta vai ter na prática crítica.
A crítica dramática face à encenação. A crise da crítica e a crise da encenação.
26 Setembro 2023, 15:30 • Rui Pina Coelho
Nesta sessão lê-se e discute-se o breve artigo de Patrice Pavis. Neste artigo questiona-se a falência da crítica tradicional perante as novas teatralidades (facto evidente na edição de 2005 do Festival de Avignon) e apresentam-se “novas tarefas para a crítica dramática”.
Tópicos para uma discussão em torno da Crítica de Artes Performativas: a crítica e o jornalismo cultural; a crítica e a preservação da memória.
21 Setembro 2023, 15:30 • Rui Pina Coelho
Nesta sessão, a partir da leitura da introdução de Duska Radosavjelic a Theatre Criticism: Changing Landscapes (2016), faz-se o ponto da situação em relação aos tópicos já discutidos e estabelece-se uma discussão sobre a ameaça que o jornalismo cultural exerce sobre a crítica e a análise de espetáculos num contexto de erosão da imprensa escrita; e sobre a importância da crítica na preservação da memória sobre o acontecimento teatral.
Tópicos para uma discussão em torno da Crítica de Artes Performativas: A história da crítica de artes performativas: conceitos e paradigmas.
19 Setembro 2023, 15:30 • Rui Pina Coelho
Nesta sessão, a partir da leitura síncrona de passagens de textos sobre espetáculos (recolhidos por Ward), do século XVII ao XX (com particular enfoque em Samuel Pepys e William Hazlitt), e no sentido de apresentar e comentar diferentes paradigmas de crítica ao longo da história do teatro e as “fricções” que foi tendo com a criação, faz-se a leitura de breves citações de artistas e/ou críticos, nomeadamente Thomas Dekker, Molière, Alfred de Vigny, Théophile Gautier, Sibelius, George Bernard Shaw, Christopher Hampton, Brendan Behan, Bertolt Brecht, Rilke, Oscar Wilde, Baudelaire e Michael Billington.
Faz-se, assim, uma caracterização dos paradigmas críticos antes da “invenção” da crítica de teatro profissional e nas primeiras décadas de existência (nomeadamente na passagem do teatro romântico para o teatro naturalista/simbolista). Explora-se a sua relação com a expansão da esfera pública burguesa, com a imprensa e com o projeto de sociedade que aí está presente, visando identificar a “função social da crítica”, tal como a entende Terry Eagleton.