O Plano-sequencia: Wylliam Wyler

17 Outubro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

1. o Plano-sequência segundo André Bazin: um cinema da continuidade e da "escrita directa do real": características (W. Wyler, "No Magic Wand");
2. o paradoxo de W. Wyler: um "autor" não-autor, com um estilo por defeito, neutro (transparente), negativo (Bazin, Lenhardt);
3. "The Best Years of Our Lives" (1946): 3.1. como filme de guerra, "escrito pelos acontecimentos" (Wyler); o contributo de Gregg Toland como operador de câmera  ("correcção" de "Citizen Kane, de Orson Welles)r; 3.2. "padrões geométricos"/ o filme como "equação formal" (Bazin): efeitos de reenquadramento no plano (S. Kozloff); o "espelho" como índice de reflexividade tanto psicológica/ moral como formal; ; 3.3.  a "profundidade de campo" ("staging in depth"): a chamada telefónica de Fred para Peggy no bar de Butch.
* projecção de 20mn do filme (1ª sequencia no bar de Butch, o despertar de Fred)
Bibliografia: A. Bazin, "A Evolução da Linguagem Cinematográfica" + "W. Wyler,ou le janséniste de la mise en scène" (pasta da cadeira, fotocopiadora verde)