(cont.)

4. um cómico visual e do corpo: da gestualidade física e verbal; 5. crises da linguagem: "to undo things with words" (e vice-versa); 6. a rarefacção (economia) do "gag" (campo sem contracampo): "anti-gag" e "meta-gag", o "slow burn" como figura da "duração"; 7. desconstrução do efeito de "4ª parede": o "décor" como "décor"; exposição do dispositivo cinematográfico e televisivo; 8. um cinema do imaginário. a forma musical - a sequência do "quarto branco"; 9. modernidade de Jerry lewis: um cómico reflexivo (do 2º grau), da deflação e questionação do lugar do espectador.

* projecção (comentada) de um dvd do ffilme

NOTA: teste dia 9 de Janeiro (3ªfª) , às 10h, sala 7.1

Não houve aula por o docente ter de estar presente, durante todo o dia, no Colóquio "Máscaras de Cera" de que é um dos organizadores pelo Centro de Estudos de Teatro.

Ausência já justificada na Secção de Pessoal

Buster Keaton: 1.  diferençase m relação a Chaplin; 2. o "realismo" formal (cinematográfico) de Keaton; 3. um cómico da "adaptação" (Dreux); 4. a "máquina-Keaton" (Tom Gunning, Noel Carroll).

Jerry Lewis: 1. o "caso" Lewis: "the total filmmaker"; 2. um cómico da "duração/ tempo (Deleuze); um cómico da idade da TV e da electrónica (da sociedade intermedial e do espectáculo); 3. fontes: relação com o burlesco (Stan Laurel), o "cartoon" (F. Tashlin),  o humor verbal judeu e a "comedian comedy"; 4. um cómico visual/ físico. da gestualidade física e verbal.

* projecção de "One Week" de Buster Keaton (1920) e de uma sequência de "Who's minding the store?", de Frank Tashlon

Bibliografia: textos sobre Buster Keaton e Jerry. Lewis na pasta da cadeira

1. o primeiro cómico americano: o "slapstick". Mack Sennett e as "Keystones comedies" (1912/ 1915): um género inédito e especificamente cinematográfico (americano) (Seldes).

2. Chaplin: 2.1. do Music-hall ao cinema: do burlesco (Keystone, 1914) à comedia e do cómico do corpo (do particular) às lágrimas (universal = melodrama) ("The Kid", 1921);  2.2.  "The Tramp" como figura da crise da modernidade: hipermimetismo e antimimese, contra-narrativa (Trotter); 2.3. Charlot como figura de cinema (Sklovsky, Balàzs); 2.3. o "andar= dança" de Charlot (E. Faure).

* projecção de "Kid's Race..."(1914, Keystone)  e "The Rink" (1915, Essaneye) de Chaplin

Bibliografia: texto de Élie Faure (1922) sobre Chaplin na pasta da cadeira; artº de David Trotter na Antologia

1. noções do Grotesco: "cómico absoluto" (Baudelaire, 1855) e "film très comique" (Canudo, 1908). 2. cinema, mecanização e comédia: centralidade da questão do corpo como Hieróglifo=Alegoria da Modernidade. 3. características do Burlesco no 1º cinema (1896/ 1914):  um cómico visual/ físico; da performance e do improviso; dos actos e do movimento; um cómico de coisas: Homem-coisa e objecto-imagem; função estruturante dos "décors"como determinação da imagem; um cinema do tempo (duração): tempo circular e efeito de desrealização. 4. o "gag" como unidade (atraccional) da estrutura; duas modalidades de filme: o "pie film" - verticalidade, descontinuidade, não-narrativo- e o "chase film" - horizontalidade, continuidade, narração; relação do "gag" com a narração: de exclusão (Donald Crafton)/ de inclusão dialéctica  (Tom Gunning)

* projecção de filmes do cómico francês: "Le Cochon dansant" (Pathé, 1908), "Onésime horloger" (Jean Durand, 1912), Max Linder ("Mes débuts dasn le cinématographe", 1910)

Bibliografia: textos de Glbert Seldes (sobre o burlesco americano) e Jean-Pierre Coursodon (sobre a noção de burlesco) na pasta da cadeira