Rebecca (1940), Alfred Hitchcock

14 Março 2018, 16:00 José Bértolo

Conclusão da análise da sequência de abertura de La signora di tutti (1934), de Max Ophuls: movimento e fixidez, vida e morte; montagem e ritmo; a importância dos planos subjectivos; a instalação do regime onírico ("a dream within a dream", E.A. Poe); rimas e refrões no interior da sequência; a apresentação gradual da protagonista através de figuras da referencialidade (a voz, a inscrição do nome, retratos, o objecto da discussão entre duas personagens nos primeiros minutos, etc.).


Início do visionamento de Rebecca (1940), de Alfred Hitchcock: a figuração do sonho e a instalação de um regime onírico; a casa como figura da ficção e a figuração da maqueta como fuga ao realismo; as problemáticas do nome e da nomeação, bem como da sua ausência; a caracterização da protagonista como uma não-entidade; introdução à taxonomia de planos (plano americano, plano médio, grande plano) e recuperação de algumas noções da gramática fílmica já abordadas anteriormente (raccord, fade in e fade out, fundido encadeado, sobreimpressão, travelling).