O Rosto como figura / tropo do cinema

24 Setembro 2015, 12:00 Fernando Guerreiro

1. Bela Balàzs ("O Homem Visível", 1924): o cinema visibiliza o rosto do homem e das coisas; aprofunda e densifica a percepção; presentifica o invisível.

2. Do Plano ao Grande-plano no cinema: 2.1. o GP do rosto - duas concepções: i) Balàzs: do movimento à expressão; a microfisiognomia; ii) Deleuze: "rosto-tempo" e "imagem-afecto";  2.2. o GP como momento lírico/ afectivo (emocional) do filme (Balàzs, Epstein); lugar de interiorização / subjectivação do real na imagem (Munsterberg); contemplação (stase), suspensão da acção e pleno do imaginário; 2.4. diversos casos (funções) do GP: magnificação, função escópica (orientação do olhar do espectador),articulação narrativa.
* projecção de vários curtos filmes sobre o tema
Bibliografia: textos de Balàzs, Aumont e Epstein na Antologia