O Rosto como figura/ tropo do Cinema

17 Fevereiro 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

1. Bela Balàzs ("O Homem Visível", 1924): o cinema visibiliza o rosto dos homens e das coisas (carácter "fisiognómico" da imagem de cinema);

2. Do Plano ao Grande-Plano no Cinema: 2.1. o GP do rosto - duas concepções :i)  Balàzs: do movimento à expressão: a microfisiognomia; visibilização do invisível (o "discurso interior" das coisas); ii) Deleuze: "rosto-tempo" e "imagem-afecto"; 2.3. o GP como momento lírico/ afectivo (emocional) do filme (Balàzs, Epstein); lugar de interiorização/ subjectivação da imagem (Munsterberg); contemplação (stase), suspensão da acção e pleno do imaginário (o motivo do "beijo"); 2.4. projecção de vários curtos filmes sobre o tema (Williamson, G.A Smith, Pathé, Edison/E.S. Porter, A. Warhol): sua função escópica e narrativa