Sumários

O Burlesco no cinema: Jerry Lewis (2)

2 Junho 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

8. Jerry Lewis (cont.): 8.5 crises da linguagem: "to undo words with things" (e vice-versa); 8.6. rarefacção (economia) do "gag": "anti-gag" e "meta-gag"; o "slow burn" como figura da "duração"; 8.7. desconstrução do efeito de "4ª parede": o "décor" como "décor"; exposição do dispositivo cinematográfico (e televisivo); 8.8 uma cinema do imaginário: a forma musical (a sequência do "quarto branco"); 8.9. modernidade de J. Lewis: um cómico reflexivo (de 2º grau), da deflação e do questionamento do lugar do espectador.

* projecção (comentada) de um dvd do filme

TESTE: 6ªf= 9 de Junho, 12h= sala 5.1.


O Burlesco no Cinema (3)

31 Maio 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

7. Buster Keaton: 7.1. diferenças em relação a Chaplin; 7.2. o "realismo" formal (cinematográfico) de Keaton; 7.3. um cómico da "adaptação" (E. Dreux); 7.4. a "máquina-Keaton" (Dreux).
8. Jerry Lewis: 8.1. o "caso" Lewis; 8.2. um cómico da "duração" (Tempo) (Deleuze); um cómico  moderno da idade da TV e da electrónica (Intermedial: da "sociedade do espectáculo"); 8.3 relação com o burlesco, o "cartoon" (Tashlin), o "humor judeu" e a "comedian comedy"; 8.3. um cómico visual/ físico do corpo: da gestualidade física e verbal"; 8.4. diferentes fases: do par com Dean Martin ao "total filmmaker".
* projcção de "one Week" de Buster Keaton e da sequência dos electrodomésticos em "Who's minding the store?" (de Frank Tashlin)
Bibliografia: texto, na pasta da ceira, sobre Buster Keaton
TESTE: 6ªf=9 de Junho= 12h, sala 5.1.


O Burlesco no Cinema (2)

26 Maio 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

5. o "primeiro cómico" americano: o "slapstick" ; Mack Sennett e as "Keystones comedies" (1912/ 1915): um género idnédito e especificamente cinematográfico (Seldes);  
6. Chaplin : 6.1. do Music-Hall ao cineema; do burlesco (Keystone, 1914) à comédia e do cómico do "corpo" (do "peculiar") às "lágrimas" (o "universal") (melodrama: "The Kid", 1921); 6.2. como figura da crise damodernidade: hiper-mimetismo e anti-mimese, contra-narrativa (Trotter); 6.3. Charlot como figura de cinema (Chlovsky, Balàzs); 6.4. o "andar-dança" de Charlot (Faure).
* projecção de "The Rink" (1916) de Chaplin
Bibliografia:  textos de Élie Faure e Jean-Pierre Coursodon na pasta da cadeira; texto de David Trotter na Antologia


O Burlesco no cinema

24 Maio 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

1. noções do Grotesco: do "cómico absoluto" (Baudelaire, 1855) ao "filme très comique" (Canudo, 1908); 2. cinema, mecanização e comédia: centralidade da questão do corpo como Hieróglifo= Alegoria da Modernidade; 3. características do Burlesco no 1º cinema (1896/ 1914): um cómico visual/ físico; da performance e do improviso; dos actos e do movimento: atomização e abstracção (arabesco); das coisas: ddo Homem-coisa e da imagem-objecto; função estruturante dos "décors" como determinação da imagem (da figura como linha, silhueta); tempo circular e reperição: desrealização e ritualização; 4.  o "gag" como unidade (atraccional) da estrutura ;4.1.  duas modalidades de filme: "pie film" - verticalidade, descontinuidade, não-narrativo - e "chase film" - horizontalidade, continuidade, narrativo; 4.2. relação do "gag" dom a narração: "exclusão" (Crafton) / integração dialéctica (Gunning).
* projecção de filmes  do "cómico" francês :"Le Cochon dansant" (Pathé, 1906), "Onésime horloger" (Jean Durand, 1912), Max Linder ("Débuts au Cinématographe", 1910)


W. Friedkin: a falsidade dos signos e a ccirculação do dinheiro/ arte

19 Maio 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

1. convencionalidade/ arbitrariedade dos signos na fase do capitalismo financeiro: desrealização do dinheiro e empobrecimento do real;

2. o cinema dos anos 70 - a morte de Kennedy (1963), "cena primitiva" do cinema desses anos: 2.1. da crise da narrativa clássica às novas ficções do herói não-motivado/ não-comprometido; 2.2. crise do "male action hero" e do cinema (imagem) de acção;

3. William Friedkin , "To Live and Die in LA" (1985) : 3.1. figuras da crise: satelização e abismação da acção; problematização dos motivos/ valores; divisão do sujeito; figuras do duplo e da máscara; fronteira entre o bem e o mal; 3.2. a circulação do dinheiro e da arte: i) a questão do verdadeiro e do falso (do original e da cópia (W. Benjamin)); ii) o motivo da Pintura: do 3D do Expressionismo/ Grotesco ao 2D da seriegrafia (Wahrol); iii) o estado pós-pop do "fim da arte"; 3.3. o duplo final do filme: i)  aberto: Bianca como herdeira do legado de Masters (as telas como "Rosebud" do filme); ii)fechado: Vukovich como réplica de Chance; iii) a "última imagem": o grande-plano de Chance como "espectro" (fantasma) do dispositivo de reprodução do dinheiro=sociedade=sujeito= arte.

* projecção de um dvd do filme