Um problema de Representação: a figuração do "dinheiro"
28 Abril 2017, 12:00 • Fernando Guerreiro
1. o cinema e o dinheiro: 1.1.o cinema como indústria e arte (Bela Balàzs); 1.2. resistência e opacidade do dinheiro (economia) à figuração;
2. o dinheiro como equivalente (universal) de trocas 2.1. efeitos de divisão, objectivação, quantificação; 2.2. o dinheiro (abstracto-material) enquanto signo - características: neutralidade (sem qualidades), significante-flutuante, sem referente (origem), reprodutível, desrealização (virtualidade); 3. a situação da "obra de arte" na "idade da sua reprodutibilidade técnica" (W. Benjamin): o cinema como reprodução;
Eisenstein: a economia e a montagem intelectual
1. o método dialético: no real, no pensamento e na forma (montagem=pensamento); 2. a Questão da montagem: 2.1. da M-Ligação à M-Conflito e da M-Atracções à M-Intelectual: 2.2. do cinema do plano ao cinema do discurso: a absorção do modelo do "discurso interior" e da "corrente da consciência" - o "Ulisses" de Joyce ( a "bíblia do novo cinema); 3. o duplo projecto do filme sobre "O Capital" (de Karl Marx) e "Glass House" (1927/ 1930).
* projecção da abertura de "News from the Ideological Antiquity" de Alexander Kluge (2010)
Bibliografia: texto de Georg Simmel sobre efeitos "culturais" da economia do dinheiro (pasta da cadeira)