W. Friedkin: a falsidade dos signos e a ccirculação do dinheiro/ arte

19 Maio 2017, 12:00 Fernando Guerreiro

1. convencionalidade/ arbitrariedade dos signos na fase do capitalismo financeiro: desrealização do dinheiro e empobrecimento do real;

2. o cinema dos anos 70 - a morte de Kennedy (1963), "cena primitiva" do cinema desses anos: 2.1. da crise da narrativa clássica às novas ficções do herói não-motivado/ não-comprometido; 2.2. crise do "male action hero" e do cinema (imagem) de acção;

3. William Friedkin , "To Live and Die in LA" (1985) : 3.1. figuras da crise: satelização e abismação da acção; problematização dos motivos/ valores; divisão do sujeito; figuras do duplo e da máscara; fronteira entre o bem e o mal; 3.2. a circulação do dinheiro e da arte: i) a questão do verdadeiro e do falso (do original e da cópia (W. Benjamin)); ii) o motivo da Pintura: do 3D do Expressionismo/ Grotesco ao 2D da seriegrafia (Wahrol); iii) o estado pós-pop do "fim da arte"; 3.3. o duplo final do filme: i)  aberto: Bianca como herdeira do legado de Masters (as telas como "Rosebud" do filme); ii)fechado: Vukovich como réplica de Chance; iii) a "última imagem": o grande-plano de Chance como "espectro" (fantasma) do dispositivo de reprodução do dinheiro=sociedade=sujeito= arte.

* projecção de um dvd do filme