Estudo de caso: a Rotunda e o Castelo de Tomar

13 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A Rotunda e o Castelo de Tomar no âmbito da arquitetura militar e religiosa templária. A influência dos modelos da Terra Santa. As principais inovações introduzidas pelos templários na arquitetura militar portuguesa: alambor, torre de menagem, hurdício. O papel da Ordem do Templo na defesa da fronteira meridional portuguesa (linhas do Mondego e do Tejo).

As etapas construtivas da Rotunda de Tomar: novas leituras após a conclusão da campanha de conservação e restauro (1998-2013): siglas, aparelho, abobodamento; a questão da torre lanterna/coruchéu destruída/o por um raio em 1508; a componente militar (escada interior).

A simbologia dos espaços centralizados: mausoléus e batistério. A simbologia hierosolimitana da Rotunda, em particular as suas associações à Basílica do Santo Sepulcro e ao Templum Domini. A perda de Jerusalém (1187), a 3ª cruzada (1189-1192) e a expedição punitiva de Almaçor (1190). A dimensão híbrida da Rotunda como uma igreja-torre.