Modos e estratégias do Expressionismo plástico antiquíssimo e moderno. Werner Herzog, o documentarista para além do documentário.

9 Maio 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

 

Análise e comentário de imagens de obra plástica de Franz Marc relacionada com as gravuras e pinturas da Gruta de Chauvet.

Representação de um Expressionismo primitivo e suas características em moldes comparativos com uma aprendizagem estética e técnica própria do Expressionismo modernista. O que é a arte não aprendida e como ela se manifesta? O que é a arte escolarizada e o que dela resulta?

 

Leitura e comentário de passagens de algumas subsecções da obra Chauvet Cave – The Discovery of the World’s Oldest Paintings, nomeadamente sobre temas, técnicas pictóricas, antiguidade comprovada do sítio arqueológico, originalidade das obras de arte. Observação de determinadas imagens contidas nesse livro como procura de respostas para a compreensão do que analisámos e ao mesmo tempo nos escapa: o mistério que envolve artistas primitivos e suas obras desde há mais de 30.000 anos. O discurso científico e o discurso ético-artístico em paralelo.

A gruta dos sonhos perdidos de Werner Herzog como referência discursiva e imagética.

 

Visionamento de uma entrevista a Werner Herzog a propósito do filme por ele realizado sobre a Gruta de Chauvet. Comentário ao pensamento do realizador alemão sobre o que o move na realização de documentários e como estes vão para além da preservação da factualidade.

Questionação sobre a opção do realizador em incluir no filme Cave of Forgotten Dreams uma série de cenas em torno de uma central nuclear nos arredores da Gruta de Chauvet. Estarão mesmo perdidos os sonhos da Humanidade?

 

DVD a visionar:

HERZOG, Werner 2011/2012, Cave of Forgotten Dreams, documentário, 87 min., em inglês com opção de legendas em português + entrevista ao realizador em inglês 43:21 min..

Leitura recomendada:

CHAUVET, Jean-Marie, DESCHAMPS, Eliette Brunel, HILLAIRE, Christian, 2001 Chauvet Cave – The Discovery of the World’s Oldest Paintings, Epilogue by Jean Clottes, Forward by Paul G. Bahn, pp. 7-14 e 89-127.