Sumários

Aula de avaliação

22 Junho 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Entrega e comentário do 2º teste de avaliação de conhecimentos.

Conversa com os alunos sobre o desenvolvimento do programa e o que nele pode ser melhorado.
Apresentação do mapa de avaliação por todos consultado.
Encerramento do ano lectivo.


Realização do 2º teste de avaliação de conhecimentos com consulta.

1 Junho 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Realização do 2º teste de avaliação de conhecimentos com consulta.


A Antárctida herzoguiana - lugar de ciência, arte e natureza imensa

30 Maio 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Conclusão do visionamento do filme de Werner Herzog Encounters at the End of the World (2007) (Encontros no fim do mundo).

 

A Antárctida de Werner Herzog como lugar de encontro entre pessoas que desencontradas de si descobriram no continente branco nova razão de existir. O mapa da Antárctida onde a base americana de McMurdo representa um mero ponto espacial. A Antárctida que cada um de nós traz dentro de si e que o filme desmistifica.

Um pensamento do filósofo americano Alan Watts solta-se no gélido ar antárctico da boca de Pashov, um dos entrevistados de Herzog: «(…) é através dos nossos olhos que o Universo se apercebe de si mesmo, e é através dos nossos ouvidos que ele escuta a sua harmonia cósmica, e nós somos as testemunhas através das quais o Universo adquire consciência da sua glória e da sua magnificência.»

Aos alunos o desejo de perguntar e de receber possíveis respostas.

 

DVD em visionamento:

HERZOG, Werner, 2007/2009, Encounters At the End of the World, documentário, 97 min., em inglês com opção de legendas em português + making of em inglês


Caminhar no Gelo de Werner Herzog. Alguma poesia expressionista alemã. A placidez da pintura de Caspar David Friedrich. Herzog na Antárctida.

25 Maio 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

Mais um poema expressionista, desta vez de Alfred Lichenstein, O crepúsculo (Die Dämmerung), de 1911, para justificar a relação entre alguma desta literatura e o discurso denunciador e em estado-limite do protagonista confessional de Caminhar no Gelo

 

A contrapelo da opinião de Pedro Mexia, prefaciador da obra Caminhar no Gelo de Werner Herzog, resolvemos observar e comentar reprodução de pintura de Caspar David Friedrich, artista romântico, com o qual o prefaciador encontra afinidades com Werner Herzog.

 

Visionamento do filme de Werner Herzog Encounters at the End of the World (2007) (Encontros no fim do mundo) como experiência de articulação entre ciência, arte, humanidade e natureza. (os primeiros 30:00 min.)

 

DVD em visionamento:

HERZOG, Werner, 2007/2009, Encounters At the End of the World, documentário, 97 min., em inglês com opção de legendas em português + making of em inglês

 

Leituras recomendadas:

BARRENTO, João 1989, A Poesia do Expressionismo Alemão, Lisboa: Editorial Presença, p. 78.

HERZOG, Werner, 2011, Caminhar no Gelo, tradução de Isabel Castro Silva, prefácio de Pedro Mexia, Lisboa: Tinta-da-China.


Caminhar no Gelo de Werner Herzog - um diário de viagem a pé

23 Maio 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

SAÍDA DE CAMPO à exposição de Manuel Valente Alves e Clara Cabanas, Andar nas nuvens – duas propostas para um diálogo entre a terra e os céus

Casa-Museu Medeiros e Almeida (16:00 – 17:30)

Pequena mostra de fotografia de um cão (terra), vídeo de nuvens, mar e areia e retrato de nuvens obtidas pelo processo de colódio húmido. Inspiração dos artistas: O Jogo das Nuvens de Goethe e dois quadros de Jan van Goyen, pintor holandês do séc. XVII, que pertencem ao espólio da Casa-Museu.

Fomos solicitados pela ideia de movimento e circulação no espaço mas também pelo intrínseco movimento do que estava exposto: em obra de Manuel Valente os objectos revelavam movimento próprio que representava energia natural; em obra de Clara Cabanas as imagens estavam fixas e só eram captáveis em visão periférica.

No exterior da Casa-Museu tivemos a felicidade de observar um céu de cirrus batidas pelo vento.

 

Caminhar no gelo de Werner Herzog – um diário de viagem a pé entre Munique e Paris. Leitura e comentário de algumas passagens da obra com o propósito de nela descobrirmos o homem que caminha, o cineasta que observa e se comenta na paisagem e o filme da narrativa entrecortada pelos dias.

O absurdo e o grotesco do discurso diarístico de Werner Herzog, causado pelo desgaste da caminhada, chamaram a nossa atenção. Fizemos leitura de um poema de Jakob van Hoddis, O fim do mundo (Weltende), de 1911, e que é representativo do Expressionismo Alemão, corrente estética familiar a Herzog.

 

Leituras recomendadas:

BARRENTO, João 1989, A Poesia do Expressionismo Alemão, Lisboa: Editorial Presença, p. 75.

HERZOG, Werner, 2011, Caminhar no Gelo, tradução de Isabel Castro Silva, prefácio de Pedro Mexia, Lisboa: Tinta-da-China.