Uma leitura da subida ao Chimborazo por Alexander von Humboldt. O conceito de "pintura da natureza"

20 Abril 2016, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

O fascínio da MONTANHA no pensamento de Alexander von Humboldt.

Leitura e tradução do francês, realizada pela aluna Karima Merah, de um excerto de carta do naturalista ao amigo Jean Baptiste Joseph Delambre, datada de 25.11.1802 sobre a subida ao Chimborazo.

A Cordilheira dos Andes, entre o Equador e o Peru, e outros lugares de comparação: geologia, meteorologia, hidrografia, botânica, astronomia, mitologia, antropologia, linguística, história, política, na experiência do viajante de longo-curso Alexander von Humboldt.

Para recordar fora da aula: a narração da história de William Rankin na obra O Mundo das Nuvens de Gavin Pretor-Pinney.

 

O conceito de Pintura da natureza trabalhado por Alexander von Humboldt na óptica da paisagem intocada e não na perspectiva histórica da mesma. Recuperação de uma visão romântica da natureza que se afilia à existência de um mundo livre (vegetal e animal) que o ser humano pode contemplar no presente e com ele se fundir.

Humboldt desenha e pinta esta ideia de natureza no ensaio Sobre as estepes e os desertos.

 

Leituras recomendadas:

HUMBOLDT, Alexander von 2007, Pinturas da Natureza – Uma Antologia, selecção, apresentação e tradução de Gabriela Fragoso, posfácio de Hanno Beck, Lisboa: Assírio & Alvim, pp. 21-132.

HUMBOLDT, Alexander von, 1993, Briefe aus Amerika 1799-1804, Ulrike Moheit (ed.), Berlin: Akademie Verlag, pp. 199-207 (201-202).